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Ucrânia pede à Rússia que não destrua Catedral de Santa Sofia, em Kiev

A catedral é considerada Patrimônio Mundial da Unesco. “Apelamos aos russos: não cometam esse crime!”, escreveu a Embaixada da Ucrânia

atualizado

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Getty Images/ Chiara Salvadori
foto da catedral de santa sofia em Kiev
1 de 1 foto da catedral de santa sofia em Kiev - Foto: <p>Getty Images/<br /> Chiara Salvadori</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div></p>

A Embaixada da Ucrânia no Vaticano pediu ao governo russo, nesta terça-feira (1º/3), que não destrua a Catedral de Santa Sofia, em Kiev. Serviços de inteligência ucraniano e americano indicam que a Rússia planeja novo ataque nas próximas horas.

“Segundo dados do serviço de inteligência, os russos estão preparando um ataque aéreo contra a Catedral de Santa Sofia de Kiev (Patrimônio Mundial da Unesco)”, escreveu a embaixada em seu perfil no Twitter.

“A Catedral do século XI é a pérola da Ucrânia. APELAMOS AOS RUSSOS: NÃO COMETAM ESTE CRIME!!!”, finalizou o órgão diplomático em um pedido enfático nas redes sociais.

Veja:

Ainda hoje, o arcebispo greco-católico de Kiev, Sviatoslav Shevchuk, divulgou uma mensagem em um bunker em Kiev, que foi transmitida pelo Vaticano e pela mídia italiana. No vídeo, ele pede o fim desta guerra “sangrenta e injusta”.

“Hoje estamos vivendo o sexto dia da guerra sangrenta e injusta. Nos últimos tempos, especialmente esta noite, testemunhamos novos horrores da guerra. Vimos como escolas, creches, cinemas e museus foram destruídos, e pela manhã um foguete atingiu a maternidade”, disse Sviatoslav.

“Nós nos perguntamos, mas por quê? São mulheres e recém-nascidos. Por que são vítimas desta guerra?”, continuou. “Resistimos. Somos uma nação que constrói, defende à custa do nosso próprio sangue, a paz na Ucrânia e em todo o mundo”, finalizou Shevchuk.

Bombardeio em Kiev

Nesta terça-feira (1°/3), um míssil russo atingiu uma torre de televisão em Kiev, capital da Ucrânia. Após o ataque, que deixou ao menos cinco mortos, cenas de terror foram registradas no local.

As informações foram divulgadas pelo assessor do Ministério do Interior do país, Anton Herashchenko, no início da tarde. O canal de televisão local 1+1 anunciou que vai trabalhar para restaurar qualquer sinal perdido na cidade.

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Na última quinta-feira (24/2), Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu o apoio de todos os militares e da população. Além disso, afirmou que está distribuindo armas para que todos possam se defender
Forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia
Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital
Membros das forças ucranianas inspecionam carros e analisam se algo parece suspeito nas ruas de Kiev
Quatro navios de guerra (o navio de abastecimento Tender "Elbe" l e três caça-minas) deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da OTAN no Mar Báltico. A razão atual para esta medida é a escalada da crise Rússia-Ucrânia e a crescente ameaça percebida pelos parceiros da Alemanha na Europa Oriental em particular
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Conselho de Segurança da ONU votou nesse domingo (27/2) para realizar uma rara sessão especial de emergência da Assembleia Geral para discutir o ataque da Rússia à Ucrânia

Michael M. Santiago/Getty Images
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Na última quinta-feira (24/2), Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu o apoio de todos os militares e da população. Além disso, afirmou que está distribuindo armas para que todos possam se defender

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Membros das forças ucranianas inspecionam carros e analisam se algo parece suspeito nas ruas de Kiev

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Quatro navios de guerra (o navio de abastecimento Tender "Elbe" l e três caça-minas) deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da OTAN no Mar Báltico. A razão atual para esta medida é a escalada da crise Rússia-Ucrânia e a crescente ameaça percebida pelos parceiros da Alemanha na Europa Oriental em particular

Axel Heimken/picture aliança via Getty Images
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Policiais procuram homem suspeito em um posto de controle em Kiev, capital da Ucrânia. Nesta segunda (28/2), Leste Europeu vive o quinto dia de bombardeios. A escalada da violência na guerra tem atingindo militares e civis, que estão sob o risco do uso de armas nucleares

Chris McGrath/Getty Images
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Nesta segunda-feira (28/2), o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy assinou o contrato de pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia. Abdulla Shahid, presidente da Assembleia Geral da ONU, defendeu um cessar-fogo imediato. “Temos de parar a guerra imediatamente”, frisou

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Pedido oficial foi feito com o apoio de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia: "Eles são um de nós e nós os queremos"

Reprodução

 

A área em que ficava a torre de televisão bombardeada na tarde desta terça-feira (1º/2), na área de Babi Yar, foi palco, em 1941, de um massacre nazista. O acontecimento conhecido como Massacre de Babi Yar deixou cerca de 33,7 mil mortos, durante a ocupação de Kiev, na Segunda Guerra Mundial.

Veja imagens após o ataque:

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