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Ucrânia e EUA discutem coalizão militar: “Ação concreta de defesa”

“Uma coalizão anti-guerra acaba de ser discutida. Grato pelo forte apoio dos EUA”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

atualizado

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Kent Nishimura / Los Angeles Times via Getty Images
O presidente Joe Biden faz comentários sobre o Progresso da Evacuação no Afeganistão
1 de 1 O presidente Joe Biden faz comentários sobre o Progresso da Evacuação no Afeganistão - Foto: Kent Nishimura / Los Angeles Times via Getty Images

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden (foto em destaque), e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discutiram a criação de uma coalizão militar para responder aos bombardeios russos.

Nesta sexta-feira (25/2), o líder da Ucrânia telefonou para Biden. Pelas redes sociais, ele detalhou os assuntos que foram tratados.

“Sanções de fortalecimento, assistência concreta de defesa e uma coalizão anti-guerra acabaram de ser discutidas. Grato pelo forte apoio Estados Unidos”, escreveu.

Na tentativa de frear as investidas do presidente russo, Vladimir Putin, o Conselho da Europa e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciaram novas sanções contra a Rússia.

O Conselho da Europa determinou a suspensão “com efeito imediato” da participação da Rússia no Comitê de Ministros e na Assembleia Parlamentar após a invasão ao território ucraniano.

A Otan disse que a decisão de Putin de atacar a Ucrânia “foi um terrível erro de estratégia”. Os estados-membros da aliança militar se reuniram nesta sexta-feira para tratar do conflito.

Em um comunicado conjunto, as nações do Ocidente disseram que irão reforçar suas tropas no braço leste da aliança. A Ucrânia não faz parte da Otan e não há presença militar da Otan em seu território.

Kiev sitiada

A Ucrânia vive o segundo dia de bombardeios. Kiev, a capital do país e coração do poder, foi invadida pelos russos. As tropas bloquearam a entrada da cidade.

O prefeito da cidade de Kiev, Vitaly Klitschko, afirmou que o município entrou em fase defensiva. O Ministério do Interior ucraniano confirmou que militares do país iniciaram uma operação para tentar expulsar os invasores de Kiev.

A TV ucraniana está exibindo à população tutoriais de como montar coquetéis molotov — tipo de arma química incendiária. Essa seria uma forma de deter os invasores russos. Além disso, o governo confirmou a distribuição de 18 mil fuzis para civis.

Reação de Putin

Na primeira declaração pública após sitiar a capital ucraniana, Kiev, o presidente Putin pediu que militares do país derrubem o presidente Volodymyr Zelensky e tomem o poder.

“Neonazistas estão fazendo todo o povo ucraniano de refém. Assumam o controle. É melhor do que trabalhar com essas pessoas que fizeram a Ucrânia refém”, frisou.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

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