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Governo da Ucrânia cobra visita de Lula ao país para “ouvir sirenes”

O governo da Ucrânia afirma que uma visita de Lula ao país poderia mudar a postura do presidente brasileiro sobre a guerra no Leste Europeu

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Divulgação/Gabinete do Presidente da Ucrânia
Imagem colorida mostra chefe do gabinete de Zelensky durante entrevista - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra chefe do gabinete de Zelensky durante entrevista - Metrópoles - Foto: Divulgação/Gabinete do Presidente da Ucrânia

Kiev – O governo da Ucrânia cobrou uma visita de Luiz Inácio da Silva (PT) para que o presidente do Brasil possa “ver o que acontece” no país, sentir o que os ucranianos sentem e “ouvir as sirenes”. O pedido foi feito pelo chefe de gabinete de Volodymyr Zelensky, Andrii Yermak, em conversa com o Metrópoles nesta segunda-feira (9/9).

“Acho que isso mudará totalmente as atitudes porque, mais uma vez, é muito importante a experiência pessoal, ver o que acontece na Ucrânia, o que as pessoas sentem, ouvir as sirenes. Isso é, eu acho, muito importante”, afirmou Yermak.

O comentário do alto funcionário de Kiev é mais uma pressão diplomática contra o governo Lula, que tem mantido uma postura de neutralidade sobre a guerra no Leste Europeu. 

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Andrii Yermak afirmou que o presidente brasileiro precisa "ouvir as sirenes" e sentir o que os ucranianos sentem
Segundo o chefe de gabinete de Zelensky, tal experiência poderia mudar a postura do presidente do Brasil em relação a guerra
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O chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia cobrou uma visita de Lula ao país

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Andrii Yermak afirmou que o presidente brasileiro precisa "ouvir as sirenes" e sentir o que os ucranianos sentem

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Segundo o chefe de gabinete de Zelensky, tal experiência poderia mudar a postura do presidente do Brasil em relação a guerra

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A posição diplomática do governo brasileiro, no entanto, é vista com olhares críticos pela Ucrânia.

O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, já chegou a afirmar que a postura de Lula é uma “aliança com um agressor”, se referindo a Rússia. 

Lula, por sua vez, tem criticado as recentes negociações de paz sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia, e cobra uma discussão envolvendo os dois lados envolvidos no conflito. O posicionamento do governo brasileiro foi reafirmado em uma nota conjunta entre Brasília e Pequim, assinada em maio deste ano. 

No documento, Brasil e China defenderam uma solução política para a guerra que se estende por mais de dois anos, e a participação da Rússia nas mesas de negociações – o que não tem acontecido nas últimas discussões de paz.

O descontentamento com as atuais fórmulas de negociações fizeram com que Lula decidisse não participar da última cúpula sobre a Ucrânia, realizada em junho deste ano na Suíça.

 

 

 

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