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Ucrânia celebra retomada de Kherson, cidade anexada por Moscou

Território estratégico é uma das únicas capitais regionais anexadas pelo Kremlin. Retomada significa derrota histórica para Putin na guerra

atualizado

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pessoas comemorando com bandeiras da ucrânia - metrópoles
1 de 1 pessoas comemorando com bandeiras da ucrânia - metrópoles - Foto: STR/NurPhoto via Getty Images

Cidadãos ucranianos celebraram, neste sábado (12/11), a retomada de Kherson, cidade estratégica e única capital regional dominada por Moscou. A região integra a lista de territórios anexados pelo Kremlin em setembro — e foi a pior derrota militar da Rússia desde o início do conflito

Ao longo do dia, moradores da cidade comemoraram a chegada das tropas de Kiev, agitaram bandeiras ucranianas e removeram símbolos russos da cidade. O presidente do país, Volodomyr Zelensky, anunciou a reconquista do território nas redes sociais nessa sexta-feira (11) e definiu a data como “histórica”.

A retomada de Kherson significa um revés importante para a Rússia por conta da localização. As tropas do Kremlin que estavam ali instaladas tinham acesso terrestre à península da Crimeia, que Moscou pretendia usar para chegar ao ocidente ucraniano e isolar a saída do país para o Mar Negro.

Entenda por que Kherson é ponto estratégico para tropas russas

Kherson foi uma das primeiras capitais regionais do país a ser conquistada pelas tropas inimigas. Em setembro, após a cerimônia oficial de anexação russa, a Ucrânia iniciou uma campanha ambiciosa de reconquista de territórios ocupados, com o apoio logístico e armamentista de países do Ocidente.

O território ao sul foi um dos principais alvos do novo projeto e, com planejamento tático, forças ucranianas entraram em peso na cidade.

A retomada do controle da cidade renova as expectativas de que o governo ucraniano deverá manter a pressão militar enquanto as forças russas estão em fuga, e não voltar à mesa de negociações, como países ocidentais têm defendido para apaziguar o conflito.

Nesta semana, o Ministério da Defesa russo já havia anunciado que cerca de 30 mil militares haviam deixado a região. Há relatos de que muitos soldados de Moscou fugiram.

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