Ucrânia: avanço de tropas russas “diminuiu significativamente”
Guerra chega ao 13º dia nesta terça-feira (8/3). Já houve três negociações de cessar-fogo, todas sem sucesso
atualizado
Compartilhar notícia
As Forças Armadas ucranianas declararam, nesta terça-feira (8/3), que o inimigo “continua em uma operação ofensiva, mas o ritmo de avanço de suas tropas diminuiu significativamente”.
Este é o 13º dia da invasão russa à Ucrânia. Segundo o comunicado dos militares da Ucrânia, as tropas do país continuam a defender áreas do sul, leste e norte.
O governo ucraniano alega que as defesas aéreas do país estão repelindo com sucesso os mísseis e ataques aéreos da Rússia. “Os ocupantes estão desmoralizados e recorrem cada vez mais ao saque e à violação das regras do direito internacional humanitário sobre conflitos militares”, diz a nota.
Até o domingo (6/3), a Rússia havia disparado cerca de 600 mísseis contra o território ucraniano.
Os militares da Ucrânia ainda acusam os russos de partir para uma “guerra psicológica” e fazer “trabalhos de propaganda” em territórios ocupados para influenciar os moradores locais.
A guerra nessa segunda (7/3)
Não houve cessar-fogo nessa segunda-feira (7/3) entre Rússia e Ucrânia. Além disso, fracassou mais uma vez a tentativa para um acordo de paz entre os dois países.
Se a guerra parece longe do fim, as sanções contra a nação comandada pelo presidente Vladimir Putin não. Líderes de Reino Unido, Canadá e Holanda anunciaram “coalizão militar e econômica” contra a Rússia.
Em outro prisma, o número cada vez maior de refugiados assusta autoridades dos direitos humanos. Nem mesmo os “corredores verdes”, que são rotas de fuga humanitárias, estão sendo respeitados.
No Brasil, um avião da FAB decolou rumo à Polônia para buscar brasileiros refugiados da Ucrânia. Além disso, leva toneladas de suprimentos ao país invadido.
O governo anunciou, ainda, que avalia segurar os preços dos combustíveis, o que fez as ações da Petrobras caírem. A equipe econômica estuda repassar o custo da alta do petróleo no mercado internacional para a estatal ou criar um novo programa de subsídios.