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Ucrânia: avanço de tropas russas “diminuiu significativamente”

Guerra chega ao 13º dia nesta terça-feira (8/3). Já houve três negociações de cessar-fogo, todas sem sucesso

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Separatistas russos, em uniformes sem insígnias, são vistos em Donetsk, Ucrânia, controlada por separatistas pró-Rússia
1 de 1 Separatistas russos, em uniformes sem insígnias, são vistos em Donetsk, Ucrânia, controlada por separatistas pró-Rússia - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

As Forças Armadas ucranianas declararam, nesta terça-feira (8/3), que o inimigo “continua em uma operação ofensiva, mas o ritmo de avanço de suas tropas diminuiu significativamente”. 

Este é o 13º dia da invasão russa à Ucrânia. Segundo o comunicado dos militares da Ucrânia, as tropas do país continuam a defender áreas do sul, leste e norte.

O governo ucraniano alega que as defesas aéreas do país estão repelindo com sucesso os mísseis e ataques aéreos da Rússia. “Os ocupantes estão desmoralizados e recorrem cada vez mais ao saque e à violação das regras do direito internacional humanitário sobre conflitos militares”, diz a nota.

Até o domingo (6/3), a Rússia havia disparado cerca de 600 mísseis contra o território ucraniano.

Os militares da Ucrânia ainda acusam os russos de partir para uma “guerra psicológica” e fazer “trabalhos de propaganda” em territórios ocupados para influenciar os moradores locais.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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A guerra nessa segunda (7/3)

Não houve cessar-fogo nessa segunda-feira (7/3) entre Rússia e Ucrânia. Além disso, fracassou mais uma vez a tentativa para um acordo de paz entre os dois países.

Se a guerra parece longe do fim, as sanções contra a nação comandada pelo presidente Vladimir Putin não. Líderes de Reino Unido, Canadá e Holanda anunciaram “coalizão militar e econômica” contra a Rússia.

Em outro prisma, o número cada vez maior de refugiados assusta autoridades dos direitos humanos. Nem mesmo os “corredores verdes”, que são rotas de fuga humanitárias, estão sendo respeitados.

No Brasil, um avião da FAB decolou rumo à Polônia para buscar brasileiros refugiados da Ucrânia. Além disso, leva toneladas de suprimentos ao país invadido.

O governo anunciou, ainda, que avalia segurar os preços dos combustíveis, o que fez as ações da Petrobras caírem. A equipe econômica estuda repassar o custo da alta do petróleo no mercado internacional para a estatal ou criar um novo programa de subsídios.

Veja neste post as principais notícias da guerra.

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