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Ucrânia anuncia coalizão militar internacional contra Putin

Líderes da Comissão Europeia, da França, da Áustria e da Turquia já teriam anunciado apoio à Ucrânia, disse presidente do país

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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se levanta após discurso. Ele usa terno e possui expressão preocupada - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se levanta após discurso. Ele usa terno e possui expressão preocupada - Metrópoles - Foto: Chris McGrath/Getty Images

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou uma coalizão militar internacional contra o presidente  Vladimir Putin após a Rússia determinar uma série de bombardeios ao país do Leste Europeu.

“Estamos criando uma coalizão anti-Putin com sanções concretas e de assistência para nossos militares. Estamos aguardando uma ação decisiva”, afirmou em uma publicação no Twitter.

Inicialmente, segundo Zelensky, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Emmanuel Macron, presidente da França; Karl Nehammer, chanceler da Áustria; e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia; já teriam declarado apoio à coalizão.

O governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Defesa da Ucrânia. As autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. No começa da manhã, soldados russos teriam sido feitos prisioneiros.

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Dois soldados russos levados prisioneiro perto de Kiev, pela Ucrânia após a operação militar da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022
Dois soldados russos levados prisioneiro perto de Kiev, pela Ucrânia após a operação militar da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022
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Dois soldados russos levados prisioneiro perto de Kiev, pela Ucrânia após a operação militar da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022

Embaixada da Ucrânia em Ancara/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Dois soldados russos levados prisioneiro perto de Kiev, pela Ucrânia após a operação militar da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022

Embaixada da Ucrânia em Ancara/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Dois soldados russos levados prisioneiro perto de Kiev, pela Ucrânia após a operação militar da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022

Embaixada da Ucrânia em Ancara/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images

O governo ucraniano fala em oito mortos e diz que está respondendo aos ataques. O país também afirma que 50 soldados russos foram mortos nos combates e seis aviões acabaram derrubados.

Putin alertou para que nenhum outra nação interfira na investida do país na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, assinalou.

Otan e União Europeia

Líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia condenaram os ataques russos à Ucrânia. As instituições consideraram o bombardeio o maior desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Nesta quinta-feira (24/2), horas após o início dos bombardeios, chefes da Otan e da União Europeia se reuniram para discutir a crise. As entidades voltaram a defender a “liberdade, a democracia e a paz”. Além disso, prometeram retaliações.

Em pronunciamento, transmitido ao vivo de Bruxelas, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, afirmou que o bombardeio é “tolo” e que essa é uma violação internacional inadmissível por parte do presidente russo, Vladimir Putin.

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
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Ataque com mísseis

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à Ucrânia

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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feira

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CRIMEIA, RÚSSIA - 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

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Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Embaixada da Rússia em Brasília

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Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia

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“É um ataque contra seres humanos. A União Europeia e seus aliados condenam a Rússia. Continuaremos a enviar ajuda humanitária, financeira e militar para a Ucrânia”, frisou.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que o bloco prepara um novo pacote de sanções econômicas contra a Rússia. A ideia inicial é dificultar o acesso do país a capitais financeiros estrangeiros e restringir a indústria de tecnologia.

“Putin ordenou ações artroses contra um país soberano, um povo inocente. O que está em jogo é a ordem. Putin traz a guerra de volta à Europa. O povo russo não quer essa guerra”.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Porém, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, afirmou enfaticamente que essa decisão deve ser da Ucrânia e que Putin não tem o direito de interferir. “Todas as nações têm o direito de escolherem o seu próprio caminho. É a Ucrânia que decide se quer ingressar na Otan e os nossos 30 aliados se aprovam”, iniciou.

Stoltenberg emendou. “Isso não é uma justificativa para a Rússia ocupar o país. A Rússia não pode interferir, usar a força, para mudar isso”, finalizou.

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