Ucrânia alerta para uso de desinformação durante invasão russa
Governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão, na manhã desta quinta (24/2)
atualizado
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O governo ucraniano alertou para o uso de desinformação e disseminação de fake news como parte da estratégia russa de guerra. Em um guia divulgado pelo Centro de Mídia de Crise Ucraniana, o país europeu reforça a busca por fontes de informação verificadas e seguras, bem como o cuidado para postagem de movimentação do exército local.
A Ucrânia afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão, na manhã desta quinta-feira (24/2). As informações foram divulgadas pelo Ministério de Defesa do país.
O guia recomenda que a população ucraniana tome alguns cuidados diante da invasão russa. Os pontos destacados vão desde o cuidado com a desinformação, desde o uso correto da escrita. O documento reforça que as tropas russas não são “pacificadores”, mas invasores e que as regiões do leste ucraniano não são Repúblicas ou regiões separatistas, e sim “fantoches republicanos” da Rússia.
O Centro de Mídia de Crise Ucraniana também reforça o compartilhamento de informações de agressões russas e pede para que não sejam postadas quaisquer movimentações sobre as forças armadas da Ucrânia.
Rompimento de relações entre os dois países
Ainda na manhã desta quinta, o ministro de relações exteriores ucraniano reforçou que o presidente russo, Vladimir Putin, colocou a Europa em seu momento mais “obscuro” desde 1939. E pede ajuda financeira e militar para a Ucrânia. Os dois países também cortaram relações diplomáticas.
Right now, Putin is plunging Europe into its darkest time since 1939. Any government hoping to sit this out is naïve. Don’t repeat mistakes of the past. Hit Russia with severe sanctions now. Help Ukraine with military and financial support. Together we can #StopRussianAggression.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 24, 2022
Horas após o início das operações militares no leste da Ucrânia, determinadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, teria atingido a Ucrânia. O governo ucraniano fala em oito mortos e diz que está respondendo aos ataques. Afirmou que 50 soldados russos foram mortos nos combates e seis aviões acabaram derrubados.