Turistas podem cancelar e alterar pacotes de graça após ataque em Nice
Nice é a segunda cidade mais visitada na França, que é o destino turístico mais popular do mundo, de acordo com o Euromonitor International
atualizado
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Companhias aéreas, em virtude do ataque em Nice, permitiram aos turistas alterar passagens sem custo adicional. A Air France-KLM, a maior companhia aérea da Europa pelo tráfego, declarou nesta sexta-feira (15/7) que está oferecendo opções de remarcação voluntárias para clientes que compraram passagem para a cidade francesa.
A EasyJet, que realiza viagens frequentes para o popular balneário, afirmou que vai continuar operando para a cidade normalmente. Entretanto, disse que “os passageiros que estão programados para viajar de Nice ou para Nice neste final de semana que não desejam mais realizar o voo, podem optar por alterar a data da viagem ou destino sem pagar taxa de alteração”.Nice é a segunda cidade mais visitada na França, que é o destino turístico mais popular do mundo, de acordo com o Euromonitor International.
A polícia federal da Alemanha afirmou que, em coordenação com as autoridades de segurança da França, reforçou o controle nas fronteiras com seus país vizinho. As medidas de segurança também foram tomadas no aeroportos alemães.
Algumas das maiores operadoras de turismo ofereceram o cancelamento grátis de pacotes para turistas que planejavam visitar a cidade. A TUI e a FTI Touristik afirmaram que os clientes com viagens marcadas para Nice até o dia 31 de julho podem cancelar ou alterar seus pacotes de graça.
DER Touristik, parte do grupo focado em supermercados e turismo, REWE Group, declarou que qualquer viagem até o dia 16 de julho pode ser cancelada sem custo.
O ataque em Nice pesou sobre as ações das companhias aéreas da Europa e operadoras de turismo durante a sessão desta sexta-feira. Os papéis da EasyJet caíram 2,65% na bolsa de Londres e a AirFrance-KLM recuou 2,08% na bolsa de Paris. A operadora de turismo TUI perdeu 1,13% e a rival Thomas Cook Group cedeu 4,20%.
As ações das companhias aéreas e de turismo já vinham sofrendo com uma série de contrapartidas, incluindo outros ataques terroristas, acidentes aéreos e o voto do Reino Unido para sair da União Europeia.
No ano, As ações da Thomas Cook recuaram mais de 47%. A easyJet perdeu cerca de 35% e a AirFrance-KLM teve baixa de mais de 16%.