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Turistas e moradores na França relatam medo e pânico nas ruas

As pessoas estão trancadas em casa, seguindo a orientação do governo francês, mesmo em cidades do interior. Ataques chocaram o mundo

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O clima de medo e tensão em Paris após os ataques ocorridos em diferentes áreas da cidade já toma conta de outras cidades francesas. A orientação do governo francês é para que todas as pessoas fiquem em casa, mesmo as que moram no interior. O presidente da França, François Hollande, também anunciou o fechamento das fronteiras do país.

Barbara Combes, 24 anos, é moradora de Lyon. Diz que todos estão assustados e com medo na cidade. Ela faria uma prova de concurso em Paris no domingo. Até o momento, não sabe se serão canceladas. “Eu ia no show do Eagles of Death Metal, que estava ocorrendo no Bataclan. Só não fui porque os ingressos acabaram”, conta.

Em Paris, a situação é ainda de mais pânico. O brasileiro Paulo Pereira está trancado dentro de casa, orientação dada a todos. Sarah Kern, correspondente da revista Happers Bazaar, relatou que a situação é de profunda tristeza. “Minha rua está fechada. Tem gente morta no café que eu passei há pouco mais de 30 minutos”, lamentou.

As sirenes lembram que a tragédia ainda não acabou. “Estou muito assustada porque não acabou. Ainda há reféns e, a todo instante, escuto os carros dos bombeiros”, disse Laura. Ela é brasileira, casada com um francês, e mora perto do Stade de France. “Ouvi a explosão, mas pensei que era algo do jogo”, afirmou.

Brasileiros
O professor de Literatura da Universidade de Brasília Piero Eyben está morando e dando aulas em Sorbonne diz que a “sorte” é que a noite está muito fria. “Então muita gente deixou de sair para ficar em casa”, pondera.

A brasiliense Camila Alcoforado, 26 anos, passeava no lado leste da cidade quando os ataques começaram. Ela não viu nada, mas conta que as informações estavam desencontradas. As pessoas paravam para procurar orientações – que mudavam a cada instante – em placas informativas colocadas nas ruas.

Vanessa Prieur mora na cidade há 10 anos e diz que a situação está caótica. “Estou extremamente nervosa. Nunca vi coisa parecida na minha vida. Meu marido estava próximo de um dos pontos de ataque porque ele trabalha perto de um deles. Ele conseguiu voltar pra casa e disse que acabou de ouvir que houve outro atentado que acabou de acontecer no Centro Cultural Pompidou, mas ainda não vi na televisão falarem nada. Todas as pessoas que a gente tem contato aqui estão desesperadas porque é uma situação de calamidade.”

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