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Trump quer que Justiça investigue se FBI interferiu nas eleições

o líder da maior potência do planeta demonstrou interesse em saber se a administração de seu antecessor Barack Obama ordenou uma infiltração

atualizado

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PABLO MARTINEZ MONSIVAIS/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Barack Obama RECEBE Donald Trump
1 de 1 Barack Obama RECEBE Donald Trump - Foto: PABLO MARTINEZ MONSIVAIS/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu no domingo (20/5) que o Departamento de Justiça inicie uma investigação para verificar se o FBI se infiltrou na campanha republicana durante as eleições de 2016.

De acordo com uma publicação no Twitter, o líder da maior potência do planeta demonstrou interesse em saber se a administração de seu antecessor Barack Obama ordenou uma infiltração por “propósitos inapropriados”.

“Exijo, e farei isso oficialmente, que o Departamento de Justiça investigue se FBI/DOJ infiltraram ou vigiaram a campanha de Trump por motivos políticos, e se algum desses pedidos ou solicitações foi feito por gente do governo de (Barack) Obama”, escreveu Trump, no Twitter.

A mensagem na rede social foi postada depois da imprensa norte-americana sugerir a existência de um informante do FBI entre os membros da campanha de Trump nas eleições presidenciais. Segundo o vice-procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, medidas serão tomadas se a dúvida for confirmada.

“Se alguém se infiltrar ou vigiar os participantes de uma campanha presidencial para propósitos inapropriados, precisamos saber disso e tomar as medidas apropriadas”, disse, em comunicado.

Para o presidente dos EUA — mesmo não apresentando provas — a importância do caso pode ser superior ao escândalo Watergate, episódio que culminou na renúncia do ex-presidente Richard Nixon. Atualmente, já existe uma investigação sobre as possíveis irregularidades na campanha de Trump para as eleições de 2016, além da possível interferência da Rússia.

A última exigência de Trump ocorreu em meio a uma série de tuítes no domingo (20/5) denunciando uma “caça às bruxas” que, segundo ele, não encontrou conluio com sua campanha com os russos, fazendo referência ao inquérito liderado pelo procurador especial, Robert Mueller.

O caso veio à tona após os jornais “The New York Times” e “The Washington Post” afirmarem sobre um professor norte-americano que leciona no Reino Unido ter se infiltrado na campanha do republicano e feito contato com pelo menos três assessores para tentar ajudar na investigação sobre a suposta influência da Rússia. A identidade do homem não foi revelada.

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