1 de 1 Presidente trump despachando do escritório no hospital para tramento de covid-19
- Foto: Official White House/Tia Dufour
O discurso de um comissário da União Europeia mexeu com os bastidores da política mundial, ao afirmar que o ex-presidente Donald Trump disse aos líderes europeus que os Estados Unidos (EUA) “nunca virão ajudá-los”. A frase teria sido pronunciada no Fórum Econômico Mundial em Davos em 2020.
Vários meios de comunicação afirmaram que a conversa entre Trump e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e que na época era ministra da Defesa da Alemanha, naquele ano foi descrita em Bruxelas por Thierry Breton, comissário europeu francês responsável pelo mercado interno.
Na ocasião, o então presidente norte-americano afirmou a comissários europeus que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança de países prevê reação em caso de ataques a um dos membros) “está morta” e que os EUA nunca defenderiam a Europa se esta fosse atacada.
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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
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Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido
Otan
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Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
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A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
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A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
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O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos
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A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis
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Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro
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Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais
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Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão
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Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005
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Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o norte da África
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Atualmente, a aliança é composta por 32 países, localizados principalmente na Europa
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Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável
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“Você precisa entender que se a Europa estiver sob ataque, nunca iremos ajudá-la e apoiá-la”, teria argumentado Trump, de acordo com Breton, em fala no Parlamento Europeu. “A propósito, a Otan está morta e nós iremos embora, vamos abandonar a Otan”, ainda disparou o empresário, segundo o comissário.
Já de acordo com o Jerusalem Post, Trump teria acrescentado: “A propósito, vocês me devem 400 milhões de dólares, porque vocês, alemães, não pagaram o que tiveram de pagar pela defesa”. As falas de Breton vieram em um momento de tensão com a possibilidade de o empresário voltar à presidência dos EUA.
Aliás, o próprio comissário chamou a atenção para isso, de que as declarações do norte-americano em 2020 foram “um grande alerta”. “Ele pode voltar”, considerou Breton.
Nas pesquisas, o ex-presidente tem boa vantagem sobre seus concorrentes no Partido Republicano, Ron DeSantis e Nikki Haley. Por outro lado, ele responde a 91 acusações criminais.
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