Trump diz que Kamala destruirá os EUA em 1º comício pós-saída de Biden

No primeiro comício desde a desistência de Joe Biden, realizado nesta quarta-feira (24/7), Donald Trump pediu a ajuda da população de Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), para impedir que Kamala Harris seja eleita em novembro.

De acordo com Trump, a pré-candidata do Partido Democrata, classificada por ele como a “política mais liberal da história americana”, pode “destruir” os Estados Unidos.

“Tudo o que Kamala toca se transforma em um desastre total. Ela vai destruir o nosso país se for eleita. Não podemos deixar que isso aconteça”, disse Trump durante o evento.

Sobre a desistência do atual presidente dos EUA, Joe Biden, Trump disse que os republicanos derrotaram o “pior presidente da história” do país.

Para Trump, o Partido Democrata obrigou Biden a desistir da reeleição ou acionaria uma emenda da Constituição norte-americana que permite a troca de presidentes no país por morte ou incapacidade de cumprir seus deveres.

“Os líderes do Partido Democrata, em um movimento muito antidemocrático, disseram: ‘Ou você desiste, ou vamos expulsá-lo usando a 25ª emenda’. Foi o que aconteceu, vocês sabem disso”, declarou Trump sem apresentar provas.

Além disso, o bilionário voltou a criticar as políticas de imigração adotadas sob a administração de Joe Biden e disse que, se Harris for eleita, um “fluxo interminável” de criminosos vai cruzar a fronteira dos EUA toda semana.

“Se a ‘Czar’ da fronteira Harris continua no comando, todas as semanas, trará um fluxo interminável de estupradores estrangeiros ilegais, assassinos sedentos de sangue e predadores de crianças para perseguir nossos filhos e filhas”, disse Trump.

Empate técnico

Após a desistência de Joe Biden, Kamala Harris e Donald Trump aparecem empatados tecnicamente nas intenções de voto para as eleições presidenciais de novembro. Os dados são de um levantamento divulgado pela CNN nesta quarta-feira (24/7).

Kamala surge com 49% das intenções de voto, enquanto Trump aparece como a melhor escolha para 46% dos entrevistados nos dias 22 e 23 de julho. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.