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Trump joga suspeitas sobre a eleição dos EUA e ataca “votos ilegais”

Republicano afirmou ainda que vai entrar na Justiça “para proteger a integridade da eleição”. Mas não apresentou nenhuma evidência concreta

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President Trump Holds A Press Briefing At The White House - Momento que Trump foi retirado da sala por causa de tiros do lado de fora da casa branca -
1 de 1 President Trump Holds A Press Briefing At The White House - Momento que Trump foi retirado da sala por causa de tiros do lado de fora da casa branca - - Foto: Alex Wong/Getty Images

Em pronunciamento realizado na noite desta quinta-feira (5/11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que aconteceram fraudes na eleição no país.  O presidente não apresentou nenhuma prova para sustentar a denúncia. De acordo com o republicano, ele ganha “facilmente” se apenas os “votos legais” forem contados. “Se contarem os votos ilegais, podem roubar a eleição de nós”, disse.

“Eu estava ganhando em diversos estados e os números foram caindo milagrosamente. É impressionante como o Partido Democrata consegue encontrar exatamente a quantidade de votos que eles precisam. As cédulas enviadas pelos correios só beneficiam o candidato deles”, disse.

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A apuração está acontecendo há mais de 48 horas por conta dos 60 milhões de cédulas enviadas pelos correios antecipadamente. O Partido Democrata incentivou seus membros a votarem dessa maneira para evitar aglomerações devido à pandemia de Covid-19, enquanto Trump pediu aos seus eleitores para registrarem o voto presencialmente.

No país, não existe uma lei eleitoral nacional regulamentando como a contagem e os envios devem ser feitos. Cada estado define as regras de maneira diferente. Alguns, por exemplo, iniciaram o levantamento antes mesmo de as urnas serem fechadas na terça-feira (3/11). Outros só começaram assim que os votos acabaram. Há, ainda, quem permita a chegada das cédulas até a sexta-feira (6/11), como a Pensilvânia, um dos estados considerados essenciais para a campanha deste ano.

Trump disse ainda que vai entrar na Justiça para proteger a integridade da eleição. “Eu acredito que estou ganhando em alguns estados e Biden acha que está vencendo em outros. Vamos deixar um juiz decidir”, falou.

De acordo com o presidente dos Estados Unidos, membros do Partido Republicano foram proibidos de acompanhar a apuração de votos em alguns estados. “Ouvi relatos de pessoas que não puderam entrar no prédio onde acontecem a contagem e precisaram usar binóculos”, disse.

Desde o início da apuração das eleições presidenciais do país, o republicano se apoia na judicialização da contagem de cédulas para travar ou impedir uma possível eleição de Biden. Trump já sofreu duas derrotas na Justiça: uma em Michigan e outra na Geórgia.

No primeiro estado, um juiz rejeitou uma ação que pedia para que a Justiça garantisse que o condado de Cathan seguisse as regras de apuração de votos eleitorais por correio. No segundo, a juíza Cynthia Stephens negou um pedido feito pela equipe do republicano para tentar interromper a apuração.

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