Trump indica investidora de campanha como secretária de Educação
Linda McMahon é copresidente da transição de governos. Especialistas de educação demonstram preocupação por ela não ter experiência na área
atualizado
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou Linda McMahon, de 76 anos, como secretária de Educação da administração que se iniciará em 20 de janeiro de 2025. Linda é copresidente de transição de Trump, além de grande doadora do Partido Republicano.
A indicação de Linda foi recebida com receio entre especialista em educação, uma vez que ela não é conhecida por trabalhos em políticas ou práticas educacionais.
No primeiros anos do governo Trump (2017-2021), Linda liderou a Small Business Administration (Administração de Pequenas Empresas) e, nos últimos dois, presidiu o conselho do America First Policy Institute (Primeiro Instituto de Política da América), grupo conservador que buscou estabelecer as bases para um segundo mandato do bilionário.
Na rede Truth Social, Trump anunciou a indicação, alegando que Linda tem um profundo conhecimento na área educacional.
“Linda usará suas décadas de experiência em liderança e profundo conhecimento tanto de educação quanto de negócios para capacitar a próxima geração de estudantes e trabalhadores americanos e fazer dos Estados Unidos o número um em educação no mundo”, afirmou Trump.
Linda é casada com Vince McMahon, ex-presidente do império de luta livre que construíram juntos. Vince renunciou a presidência da companhia no início deste ano, após alegações de abuso sexual e tráfico contra o marido, que nega qualquer irregularidade.
Nos EUA, a política educacional é estabelecida pelos estados e conselhos escolares locais, mas o Departamento Federal, que será predido por Linda, desempenha papel importante como supervisor do programa de empréstimos estudantis de US$ 1,6 trilhão e, também, define regras para as faculdades.
Ao lado do K-12, sistema educacional norte-americano, a secretaria administra programas de subsídios federais, incluindo o Título I, de US$ 18,4 bilhões, que fornece financiamento suplementar para escolas K-12 de alta pobreza, bem como o programa de US$ 15,5 bilhões que ajuda a cobrir o custo da educação para alunos com deficiências.
