Trump diz ser alvo de investigação por tentar anular eleições de 2020
Ex-presidente foi comunicado pela Justiça dos EUA sobre a investigação em andamento. Ele foi indiciado em outros dois processos eleitorais
atualizado
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O ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump divulgou, nesta terça-feira (18/7), que é alvo de mais uma investigação da Justiça norte-americana. Desta vez, em processo que apura supostos esforços para anular a eleição de 2020, que garantiu a vitória ao adversário democrata, Joe Biden.
O caso envolve a suposta participação do ex-presidente nas ações para incitar apoiadores a invadirem a sede do Congresso norte-americano, o Capitólio, em 6 de janeiro de 2020. O bilionário afirmou na própria rede social, a Truth Social, que recebeu “notícias horríveis” da equipe de advogados.
“O enlouquecido Jack Smith, o promotor do DOJ de Joe Biden, enviou uma carta (novamente, era domingo à noite!) Declarando que sou um ALVO da investigação do Grande Júri de 6 de janeiro e me dando 4 dias muito curtos para relatar ao Grande Júri, o que quase sempre significa prisão e indiciamento”, escreveu Trump.
Esse tipo de correspondência é enviada a investigados para avisá-los de que podem enfrentar um indiciamento formal.
O ex-presidente norte-americano e pré-candidato às eleições de 2024 é alvo de outros dois processos ligados a questões eleitorais. Um envolvendo suposto esquema de suborno, fraudes e falsificação de registros de campanha; e outro por retenção de documentos sigilosos na própria mansão, na Flórida.
Eleições de 2020
O promotor de Justiça investiga a conduta do ex-presidente na tentativa de anular as eleições de 2020, que antecederam o ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021.
Smith verifica o aparecimento de falsos eleitores nos estados em que Trump perdeu, e uma eventual campanha de pressão popular contra o então vice-presidente, Mike Pence, conduzida pelo bilionário. O mandatário norte-americano também teria incentivado a invasão ao Congresso, na data em que o órgão confirmou a vitória de Joe Biden.