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Trump diz que não contestará resultado “se for uma eleição justa”

Candidato e ex-presidente Donald Trump compareceu à seção eleitoral para votar no pleito dos Estados Unidos, na tarde desta quinta (5/11)

atualizado

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Imagem colorida mostra Donald Trump de braços abertos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Donald Trump de braços abertos - Metrópoles - Foto: Brandon Bell/Getty Images

O candidato e ex-presidente Donald Trump compareceu à seção eleitoral, acompanhado da esposa, Melania, para registrar seu voto no pleito dos Estados Unidos, na tarde desta terça-feira (5/11), na Flórida. À imprensa Trump disse estar confiante e afirmou que, “se for uma eleição justa”, ele será o primeiro a reconhecer uma eventual derrota. Ele não detalhou os critérios para considerar o pleito justo.

O republicano vota em um centro recreativo em Palm Beach, perto de Mar-a-Lago, onde tem uma mansão. A comitiva do republicano chegou ao local por volta das 13h30. O perímetro em torno do centro recreativo foi fechado e contou com ronda de agentes do Serviço Secreto e patrulha de helicóptero.

“Não me arrependo de nada. Talvez esta tenha sido uma das melhores entre as minhas três campanhas”, ressaltou.

Trump ainda falou em “respeitar o resultado” das eleições, apesar de dizer não saber o que vai ocorrer caso perca o pleito.

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Trump fala após votar na Flórida
Nomes dos candidatos às eleições presidenciais de 2024 em cédula eleitoral
Alinhamento de eleitores antes da abertura das urnas no Lucky Shoals Park Recreation Center em 5 de novembro de 2024 em Norcross, Geórgia
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cidadãos votaram para as eleições presidenciais dos EUA de 2024 em Maryland

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Alinhamento de eleitores antes da abertura das urnas no Lucky Shoals Park Recreation Center em 5 de novembro de 2024 em Norcross, Geórgia

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Cidadãos em filas para realizar votação para as eleições presidenciais dos EUA de 2024 em Maryland

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Primeiras urnas começaram a abrir às 5h em Vermont, mas a primeira grande onda de aberturas aconteceu às 6h

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Eleitores fizeram fila fora das urnas para votar em 5 de novembro de 2024 em Belém, New Hampshire

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Ainda em declaração aos jornalistas, Trump acrescentou que não tinha planos de dizer aos apoiadores que se abstenham de violência caso seja derrotado por Kamala, já que, segundo ele, não há necessidade. “Não preciso dizer isso a eles, porque não são pessoas violentas”, alegou.

O ex-presidente voltou a falar sobre imigração — em tom mais ameno — e inflação, considerados os temas mais importantes para os norte-americanos. “Queremos que as pessoas venham para os Estados Unidos, sim, mas de forma legal, com fronteiras fortes. Queremos ser um país inclusivo. Essa é uma grande questão.”

Ao concluir a fala, Trump reafirmou o slogan “Make America Great Again” (“Faça a América boa de novo”, em tradução livre).

Kamala convoca população

Kamala Harris, que votou por correio, convocou, pela rede social X, os eleitores a votarem nesta terça-feira.

“Hoje, votamos por um futuro mais brilhante. Os locais de votação em todo o país estão abertos”, divulgou a candidata, adicionando à mensagem vídeos que mostram as realizações ao longo da campanha.

Ainda pela rede social, a candidata democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, escreveu: “O dia da eleição chegou. Hoje, votamos porque amamos nosso país e acreditamos na promessa da América. Faça sua voz ser ouvida.”

Invasão ao Capitólio

Após Donald Trump perder a última corrida eleitoral, em 2021, seus apoiadores invadiram o Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro. Os invasores alegavam não aceitar o resultado da eleição que colocou Joe Biden na Casa Branca.

A invasão do Congresso dos EUA provocou a morte de dois manifestantes e três policiais, além de ter deixado outros 140 feridos. O prejuízo, segundo estimativas de outubro de 2022, ultrapassa R$ 15,2 milhões. O montante engloba danos no edifício e nos terrenos do Capitólio, entre outros.

Neste ano, o Departamento de Segurança Interna dos EUA anunciou que o Serviço Secreto terá um esquema de proteção ao prédio em 6 de janeiro de 2025 – data em que serão feitas a contagem e a certificação dos votos eleitorais em Washington.

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