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Trump chega a tribunal para audiência no caso dos documentos sigilosos

Ex-presidente dos EUA, Trump é investigado por armazenar ilegalmente documentos confidenciais em casa, na Flórida

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New York Grand Jury Votes To Indict Former President Trump
1 de 1 New York Grand Jury Votes To Indict Former President Trump - Foto: Seth Wenig-Pool/Getty Images)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump chegou ao Tribunal Federal de Miami, na Flórida, na tarde desta terça-feira (13/6), para ser formalmente indiciado pela segunda vez desde que deixou a Casa Branca, em 2021. O republicano responderá a 37 acusações sobre a retenção de documentos sigilosos do governo norte-americano na própria mansã0, em Mar-a-Lago.

A audiência está prevista para começar às 15h no horário local (16h em Brasília). A programação deve seguir o mesmo protocolo do julgamento em abril, quando o republicano se tornou réu no caso do suposto esquema de suborno de falsificação de documentos de campanha (relembre mais abaixo).

Desde o início da manhã, apoiadores de Trump se manifestam na frente do tribunal de Miami. Eles reforçam a retórica trumpista de que a gestão de Joe Biden promove perseguição política ao adversário, que anunciou a pré-candidatura às eleições de 2024.

No processo em questão, Trump precisará explicar a respeito de documentos oficiais encontrados pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) na casa dele na Flórida, durante operação em agosto de 2022. Os conteúdos “ultrassecretos” deveriam estar armazenados apenas em instalações oficiais do governo.

Segundo a imprensa norte-americana, Trump se apresenta ao tribunal com a equipe jurídica desfalcada. Na sexta-feira (9/6), dois importantes advogados do republicano afirmaram que não acompanhariam mais o político nas ações.

Diante da falta de tempo, o ex-presidente não encontrou um especialista em segurança nacional, profissional que o ajudaria a enfrentar as acusações ligadas a supostas infrações à Lei da Espionagem.

Apesar de enfrentar mais um revés na Justiça, o republicano garantiu que irá manter a pré-candidatura à presidência, em 2024. As investigações também não parecem abalar os apoiadores de Trump. O ex-presidente continua como o candidato favorito para vencer as primárias do partido.

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Donald Trump é ex-presidente dos EUA
Donald Trump em julgamento em (4/4), acusado de suborno e suposto esquema de falsificação de registros
Ele se declarou inocente das acusações
Entre eles, foi indiciado por suposto esquema de suborno, fraude e falsificação de registros
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Trump no Tribunal de Justiça em Nova York, durante acusação sobre supostas fraudes na campanha

Reprodução/Twitter
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Donald Trump é ex-presidente dos EUA

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Donald Trump em julgamento em (4/4), acusado de suborno e suposto esquema de falsificação de registros

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Ele se declarou inocente das acusações

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Entre eles, foi indiciado por suposto esquema de suborno, fraude e falsificação de registros

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Fraudes na campanha

Donald Trump, que completa 77 nesta quarta-feira (14/6), se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a responder formalmente a processos judiciais. O primeiro deles corresponde a um suposto esquema de suborno e falsificação de registros de campanha.

A investigação aponta que Trump teria pagado pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, na tentativa de encobrir um suposto caso extraconjugal com ela. O valor teria sido maquiado por meio de transações realizadas por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, e entregue dias antes da eleição presidencial vencida pelo republicano, em 2016.

Em 2018, Stormy Daniels publicou um livro no qual descreveu o suposto caso. Eles teriam se conhecido em um torneio de golfe beneficente, em 2006. A esposa de Trump, Melania, não estava no evento e tinha acabado de dar à luz. O ex-presidente nega ter feito o pagamento ou ter tido relações com a mulher.

Um pagamento em compensação de um acordo de confidencialidade não caracteriza uma infração criminal nos Estados Unidos. Contudo, a transação teria sido um mês antes das eleições presidenciais, e teria figurado nas contas eleitorais, o que poderia ser considerada uma violação de campanha.

O foco da apuração, porém, não é puramente o pagamento que teria sido feito à atriz. Os promotores investigam os reembolsos realizados pela Organização Trump para o advogado Michael Cohen e possíveis falsificações de registros comerciais, o que é considerado crime. Cohen cumpriu três anos de pena após condenação, em 2018, por irregularidades como evasão de impostos e irregularidades no financiamento de campanha.

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