Trump analisa perdão a presos por crimes violentos contra o Capitólio
Trump disse analisar a possibilidade de perdoar manifestantes de 6 de janeiro acusados de crimes violentos e citou “grandes perdões”
atualizado
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Durante coletiva de imprensa realizada em Mar-a-Lago, na Flórida, nesta terça-feira (7/1), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar “analisando” a possibilidade de perdoar os manifestantes de 6 de janeiro acusados de crimes violentos ao citar a sua promessa de conceder perdões a pessoas ligadas à invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021.
Quando questionado por um jornalista se o perdão aos réus de 6 de janeiro, prometido por Trump, também se daria àqueles acusados de crimes violentos o presidente eleito disse estar “analisando isso”. “Pessoas que estavam fazendo coisas ruins não foram processadas e pessoas que nem sequer entraram no prédio estão na cadeia agora. Então, vamos analisar a coisa toda. Mas eu vou fazer grandes perdões, sim.”
Ainda nesta terça-feira (7/1), Donald Trump afirmou que, caso os reféns mantidos em Gaza pelo Hamas não sejam libertados até sua posse, em 20 de janeiro, “o inferno vai se instalar no Oriente Médio“, “Não será bom para o Hamas e não será bom, francamente, para ninguém. O inferno vai explodir. Não preciso dizer mais nada, mas é isso”, disse Trump, acrescentando que “nunca deveria ter havido” o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel.
Na mesma coletiva de imprensa, Donald Trump ainda disse que o Golfo do México deveria ser chamado de “Golfo da América”. “Nós vamos mudar o nome do Golfo do México para ‘Golfo da América’. A gente faz todo o trabalho lá”, disse Trump. “Que nome lindo. E é apropriado”, concluiu. Apesar da afirmativa, o presidente não detalhou como faria a mudança de nome.
O Golfo do México é o maior golfo do mundo, com uma superfície de aproximadamente 1,55 milhão km². Além disso, a região é rica em petróleo.
Em seguida, Trump voltou a falar sobre o Canal do Panamá, região pela qual ele já demonstrou interesse de ter controle. O republicano se recusou a dizer que não usaria medidas militares ou econômicas para colocar o canal e a Groenlândia sob domínio dos EUA.
“Não, não posso lhe garantir nenhuma dessas duas coisas”, respondeu Trump quando um repórter perguntou se ele descartaria “coerção militar ou econômica” para colocar os EUA no comando das duas áreas. “Mas, posso dizer isso, precisamos deles para a segurança econômica. O Canal do Panamá foi construído para nossos militares […] O Canal do Panamá é vital para o nosso país. Ele está sendo operado pela China e nós demos o Canal do Panamá ao Panamá. Nós não o demos à China, e eles abusaram dele”, afirmou o presidente eleito dos EUA.