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Trudeau se desculpa por homenagem a ex-nazista: “Erro terrível”

Primeiro-ministro, Trudeau, participou de celebração a ex-soldado nazista ucraniano, que aconteceu no parlamento canadense semana passada

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Chris J Ratcliffe/Getty Images
Fotografia colorida do primeir-ministro canadense Justin Trudeau
1 de 1 Fotografia colorida do primeir-ministro canadense Justin Trudeau - Foto: Chris J Ratcliffe/Getty Images

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, pediu desculpas nesta quarta-feira (27/9), depois de homenagem a um ex-soldado nazista ucraniano que foi celebrado no parlamento local.

“Gostaria de apresentar desculpas sem reservas pelo que aconteceu na sexta-feira e ao presidente (Volodymyr Zelensky) e à delegação ucraniana pela posição que assumiram, para todos nós que estivemos presentes”, disse Trudeau aos parlamentares.

Trudeu seguiu a apresentação do pedido classificando a celebração pública ao ex-nazista ucraniano como um “erro terrível”.

“Reconhecer este indivíduo sem saber foi um erro terrível e uma violação da memória daqueles que sofreram gravemente nas mãos do regime nazista”, afirmou.

O episódio repercutiu negativamente pelo mundo e ocorreu na última sexta-feira (22/9). Na ocasião, o presidente da Câmara dos Comuns, Anthony Rota, destacou a presença de Yaroslav Hunka, de 98 anos, na plateia. Hunka foi aplaudido e mencionado como “um herói de guerra” que lutou pela Primeira Divisão Ucraniana.

No momento estavam presentes presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que aplaudiram de pé o veterano nazista.

“Foi uma violação horrenda da memória de milhões de pessoas que morreram no Holocausto”, disse Trudeau em seu pedido de desculpas.

No entanto, o presidente da Câmara dos Comuns não mencionou que a Primeira Divisão Ucraniana, também conhecida como 14ª Divisão de Granadeiros das Waffen-SS, era aliada das tropas de assalto nazistas, o fronte da ideologia do regime de Adolf Hitler.

A 14ª Divisão de Granadeiros das Waffen-SS se instalou na Galícia, região da Ucrânia, e era responsável por combater as tropas da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Anthony Rota anunciou a renúncia ao seu cargo nesta terça-feira (26/9). No comunicado sobre a renúncia, classificou como um “erro” e disse que o reconhecimento ao ex-soldado nazista “causou dor a indivíduos e comunidades”, incluindo judeus, poloneses e “outros sobreviventes das atrocidades nazistas”.

Veja vídeo do momento da renúncia neste link.

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