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Tripulantes do submarino “terão mais tempo que o esperado”, diz sócio da OceanGate

Cofundador da OceanGate acredita que a preparação para emergência garantirá mais tempo de oxigênio no submarino que o estimado

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Imagem colorida mostra Submarino usado na visita ao naufrágio do Titanic claustrofobia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Submarino usado na visita ao naufrágio do Titanic claustrofobia - Metrópoles - Foto: OceanGate/Divulgação

O cofundador da OceanGate, empresa responsável pelo submarino que desapareceu no Oceano Atlântico, acredita que os cinco tripulantes do veículo submersível terão mais tempo de oxigênio que o estimado por especialistas. Equipes de busca norte-americanas entraram, nesta quinta-feira (22/6), em um dia crítico porque o período previsto para a duração do oxigênio já teria se esgotado.

Segundo Guillermo Söhnlein, o sócio e piloto do Titan, Stockton Rush, teria percebido dias atrás que, para garantir a própria sobrevivência, seria necessário estender os limites dos suprimentos relaxando o máximo possível.

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Submarino usado na visita ao Titanic tinha capacidade para cinco pessoas em espaço apertado, o que poderia gerar sensação de claustrofobia
Shahzada Dawood é um dos ocupantes do submarino
O bilionário Hamish Harding está no submarino desaparecido
Paul Henri Nargeolet é um renomado explorador francês
Stockton Rush é CEO da OceanGate
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O submarino levava cinco pessoas aos destroços do Titanic

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Submarino usado na visita ao Titanic tinha capacidade para cinco pessoas em espaço apertado, o que poderia gerar sensação de claustrofobia

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Shahzada Dawood é um dos ocupantes do submarino

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O bilionário Hamish Harding está no submarino desaparecido

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Paul Henri Nargeolet é um renomado explorador francês

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Stockton Rush é CEO da OceanGate

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Destroços e pedaços da popa do navio Titanic, naufragado em 1912

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A proa do Titanic permanece reconhecível após mais de 100 anos de naufrágio

Reprodução/Atlantic Productions/Magellan
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O Titanic naufragado

Divulgação/OceanGate Expeditions

“Acredito firmemente que a janela de tempo disponível para o resgate deles é maior do que a maioria das pessoas pensa. Continuo a ter esperanças no meu amigo e no resto da tripulação”, declarou, em entrevista à imprensa norte-americana.

O veículo submersível mergulhou na manhã de domingo (18/6), e perdeu o sinal cerca de 1 hora e 45 minutos depois de submergir. Desde então, forças de segurança se mobilizam para tentar encontrar o dispositivo aquático, na esperança de resgatar os cinco tripulantes com vida.

A bordo do Titan estão, além de Rush, o explorador bilionário britânico Hamish Harding; o renomado mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet; e o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Suleman Dawood.

O submarino desceu no domingo pela manhã com o objetivo de visitar os destroços do famoso naufrágio do Titanic, a cerca de 600 km da costa canadense. Cerca de 1 hora e 45 minutos depois, o submersível, a uma profundidade de quase 4 mil metros, perdeu o contato com o navio Polar Prince, que servia de base. Ambos são da OceanGate, responsável pela expedição.

De bilionários a exploradores: quem são os desaparecidos em submarino

Os esforços de busca aumentaram principalmente porque o suprimento de oxigênio era de, no máximo, 96 horas. Isso significa que os passageiros deveriam ficar sem ar entre 8h e 9h (horário de Brasília), de acordo com informações das autoridades a diversos meios de comunicação.

Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA) informou, nesta quinta-feira (22/6), que destroços foram encontrados dentro da área de busca próximo ao navio Titanic. As autoridades do comando unificado, responsável pela operação que procura o submarino, estão avaliando o material.

Busca e salvamento

Durante coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (21/6), Jamie Frederick, capitão da Guarda Costeira dos EUA, não quis falar explicitamente sobre a hora exata em que o suprimento de oxigênio deve acabar. Pontuou somente que esse assunto seria discutido com os familiares, antes de ser divulgado ao público.

Ao lado de oficiais da Guarda Costeira, da Marinha Real e de um instituto de pesquisa oceanográfica, o capitão preferiu enfatizar que a missão é de busca e salvamento, e não de busca e recuperação.

“Estamos procurando onde estão os ruídos. Esta é uma missão de busca e resgate, 100 por cento”, afirmou Frederick. Ainda na quarta, três embarcações chegaram ao provável local em que o submarino estava, inclusive com sonar de varredura lateral. Entretanto, a origem dos sons não foi encontrada.

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