metropoles.com

Com trégua, caminhões de combustível e gás entram na Faixa de Gaza

Acordo de trégua entre Hamas e Israel inclui ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Reféns serão liberados a partir das 11h (de Brasília)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
Imagem colorida mostra Caminhões que transportam combustível começam a cruzar para a Faixa de Gaza através da passagem de fronteira de Rafah com o Egito durante trégua entre Hamas e Israel - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Caminhões que transportam combustível começam a cruzar para a Faixa de Gaza através da passagem de fronteira de Rafah com o Egito durante trégua entre Hamas e Israel - Metrópoles - Foto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Israel confirmou que quatro caminhões-tanque de combustível e quatro caminhões de gás de cozinha entraram na Faixa de Gaza, desde que começou a valer a trégua de quatro dias entre Israel e o grupo extremista Hamas. O acesso dessa parte da ajuda humanitária está sendo coordenada pela ONU e por um órgão israelense.

Os caminhões entraram na parte sul da Faixa de Gaza pela passagem fronteiriça entre Rafah e o Egito.

Veja:

De acordo com a Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (Cogat), de Israel, a entrega ocorre “com a aprovação do escalão político, no âmbito da trégua e do calendário de libertação dos reféns acordado com os EUA, mediado pelo Catar e pelo Egito”.

“O combustível e o gás de cozinha destinam-se ao funcionamento de infraestruturas humanitárias essenciais na Faixa de Gaza”, aponta nota da Cogat. Os meios de comunicação palestinos e israelenses confirmaram a entrada de caminhões.

9 imagens
Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza
Palestinos vasculham os escombros de um prédio desabado em busca de sobreviventes e vítimas após o bombardeio israelense de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, contra o Hamas
Venda de carvão e madeira em Gaza, com a chegada do inverno, é comum
Homem cozinha em fogueira improvisada em meio a destroços em Gaza
Bebês prematuros em tratamento na UTI outro departamento do Hospital Al-Shifa, em Gaza
1 de 9

A fumaça sobe depois que ataques israelenses aéreos, marítimos e terrestres atingiram áreas residenciais em Rafah, Gaza, em 23 de novembro de 2023

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
2 de 9

Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
3 de 9

Palestinos vasculham os escombros de um prédio desabado em busca de sobreviventes e vítimas após o bombardeio israelense de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, contra o Hamas

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
4 de 9

Venda de carvão e madeira em Gaza, com a chegada do inverno, é comum

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
5 de 9

Homem cozinha em fogueira improvisada em meio a destroços em Gaza

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
6 de 9

Bebês prematuros em tratamento na UTI outro departamento do Hospital Al-Shifa, em Gaza

Palestinian Prime Ministry/Anadolu via Getty Images
7 de 9

Operação de Israel em território da Faixa de Gaza

8 de 9

Forças israelenses ocuparam a Cidade de Gaza

Christopher Furlong/Getty Images
9 de 9

Caminhões que transportam combustível começam a cruzar para a Faixa de Gaza através da passagem de fronteira de Rafah com o Egito

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Enquanto isso, Qadura Fares, comissário palestino para prisioneiros, afirmou que as 24 mulheres e 15 adolescentes previstos para serem libertados das prisões israelenses serão entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha na prisão militar de Ofer, em Israel, por volta das 11h (horário de Brasília).

O mesmo acontecerá com os 13 reféns nas mãos do Hamas.

“Depois que a Cruz Vermelha receber os prisioneiros [palestinos], os de Jerusalém irão para Jerusalém e os da Cisjordânia se reunirão no conselho municipal de Betunia, onde suas famílias estarão esperando”, confirmou Fares à agência de notícias Reuters.

O objetivo é que 150 mulheres e crianças sejam libertadas no acordo de trégua, que também resultará na libertação de 50 cativos israelenses detidos em Gaza. Há pelo menos 7.200 palestinos sob custódia israelense, segundo autoridades palestinas.

Apesar da trégua, “guerra não acabou”

Por outro lado, os militares israelenses continuam a apontar que o norte da Faixa de Gaza continua perigosa. E que o confronto só está em um período de cessar-fogo.

“A guerra ainda não acabou”, afirmou o porta-voz militar Avichay Adraee, numa mensagem em árabe aos civis de Gaza. “A pausa humanitária é temporária. O norte da Faixa de Gaza é uma zona de guerra perigosa e é proibido mover-se para norte. Para sua segurança, você deve permanecer na zona humanitária no sul”, disse.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?