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Força-tarefa de 3 países irá apurar causas da queda de avião da Chape

O primeiro encontro que decidirá os rumos da investigação será nesta quarta-feira (7/12), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia

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Fuerza Aérea Colombiana
Tragédia Chapecoense – Chapeco – Acidente – Aeronave
1 de 1 Tragédia Chapecoense – Chapeco – Acidente – Aeronave - Foto: Fuerza Aérea Colombiana

Uma força-tarefa formada pelos governos de Brasil, Colômbia e Bolívia investigará as causas da queda do avião da LaMia que matou 71 pessoas em Medellín. Entre as vítimas estavam a delegação da Chapecoense e um grupo de 20 profissionais de imprensa brasileiros.

O primeiro encontro que decidirá os rumos da investigação será nesta quarta-feira (7/12), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve participar da reunião com procuradores-gerais da Colômbia, Néstor Humberto Martínez Neira, e da Bolívia, Ramiro José Guerrero Peñaranda.

Foi Peñaranda que convidou os procuradores-gerais brasileiro e colombiano. “Esta reunião faz parte da iniciativa dos três procuradores-gerais para energizar a investigação deste evento infeliz e garantir que seja feita Justiça imediata para as famílias das vítimas”, informou, por meio de comunicado, o governo boliviano.

O acidente
A delegação da Chapecoense fretou o avião da LaMia para disputar a final da Copa Sul-Americana, que seria em Medellín na última quarta-feira contra o Atlético Nacional. O time catarinense saiu de São Paulo, em voo comercial, até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

A viagem da cidade boliviana até a Colômbia foi feita com a aeronave da LaMia, que caiu nos arredores do aeroporto de Medellín. As primeiras investigações apontam que a aeronave sofreu uma ‘pane seca’, falta de combustível, segundo a Aeronáutica da Colômbia.

O tempo estimado da rota entre Santa Cruz de La Sierra e Medellín era de 4 horas e 22 minutos, e a distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 quilômetros a menos do que o alcance máximo do jato, de cerca de 3 mil km.

Pelas normas internacionais de segurança, o plano de voo deveria ter sido recusado e o avião impedido de sair do aeroporto em Santa Cruz de La Sierra. Após o acidente, a LaMia, que é boliviana, teve suas atividades suspensas.

Irregularidades
Neste domingo (4), o governo boliviano abriu uma investigação com o objetivo de esclarecer a relação da LaMia com funcionários da Direção Geral de Aeronáutica Civil (Dgac), uma espécie de Anac boliviana.

“Nos chama atenção que exista uma ligação entre servidores e essa companhia aérea. Vamos até o fundo nesse assunto”, disse o ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros. Segundo ele, também será investigada a relação da LaMia, que tinha apenas três aviões, com a Conmebol. A pequena empresa aérea tinha acesso a clubes e seleções de futebol sul-americanos.

Além disso, um grupo de 20 peritos vai analisar os dados de navegação e da caixa preta do avião. Esse trabalho será feito por ingleses porque o aeronave foi fabricada no Reino Unido, o que pode demorar seis meses.

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