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Acidentes aéreos aumentaram em 2016, mas voar ainda é muito seguro

No ano passado, foram registrados 18 desastres com aviões, levando a 324 mortes, quase o dobro do que no ano anterior

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Fuerza Aérea Colombiana
Tragédia Chapecoense – Chapeco – Acidente – Aeronave
1 de 1 Tragédia Chapecoense – Chapeco – Acidente – Aeronave - Foto: Fuerza Aérea Colombiana

2016 foi marcado pelo alto número de acidentes aéreos. Além da tragédia que matou 71 pessoas, incluindo 46 membros do time da Chapecoense e 20 jornalistas, outras 17 aeronaves caíram no último ano, com um total de 324 mortes, segundo relatório da Aviation Safety Network.

O número é superior ao registrado em 2015, com 14 acidentes aéreos e 186 mortes, pouco mais da metade do que no ano passado.

Apesar do crescimento no último ano, o órgão ressaltou a diminuição de incidentes no setor nas últimas décadas. Atualmente, a média anual é de apenas 1 morte a cada 3,2 milhões de vôos em todo o mundo. “Desde 1997, o número médio de acidentes aéreos tem mostrado um declínio constante e persistente”, afirmou Harro Ranter, presidente da Aviation Safety Network, ao Los Angeles Times.

Segundo o especialista, a menor quantidade de tragédias se deve principalmente às exigências de segurança estabelecidas por órgãos internacionais, como a Organização Internacional de Aviação Civil, que faz parte das Nações Unidas.

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