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TikTok deve ir à justiça contra decreto dos EUA que obriga venda da empresa

Presidente Donald Trump proibiu aplicativos de empresas chinesas nos Estados Unidos

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1 de 1 Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos - Metrópoles - Foto: Isac Nóbrega/PR

O TikTok planeja desafiar o decreto do presidente americano, Donald Trump, que baniria o popular aplicativo de vídeos curtos dos Estados Unidos caso ele não seja vendido a uma empresa americana. No sábado (22/8), a companhia afirmou que entrará com um processo judicial nesta semana para tentar derrubar a ordem executiva.

O TikTok deve afirmar que a administração Trump não seguiu o processo devido quando decretou um prazo de 45 dias para que o aplicativo encontrasse um comprador para suas operações nos EUA. O decreto proíbe, após esse período, que pessoas residentes no país ou sujeitas à sua jurisdição realizem transações com a ByteDance, empresa chinesa que é proprietária do TikTok.

Um decreto subsequente estendeu o prazo para 90 dias.

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O republicano foi condenado em processo de difamação contra a escritora e jornalista E, Jean Caroll, que o acusa de tê-la estuprado
Ex-presidente dos EUA, Donald Trump
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o então presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma entrevista coletiva no Rose Garden da Casa Branca, em Washington (EUA)
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O republicano foi condenado em processo de difamação contra a escritora e jornalista E, Jean Caroll, que o acusa de tê-la estuprado

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No texto original, Trump afirmou que o TikTok representa uma ameaça de ordem econômica e de segurança nacional aos interesses americanos. Oficiais do governo dos EUA expressaram preocupações com a possibilidade de que o governo chinês tenha acesso aos dados dos usuários que o aplicativo coleta – o TikTok nega. Cerca de 100 milhões de pessoas utilizam a rede social nos EUA.

“Ainda que sempre tenhamos discordado das preocupações do governo, nos empenhamos de boa fé por quase um ano para chegar a uma solução construtiva”, disse a companhia em um comunicado.

“O que encontramos, porém, foi a falta do devido processo, dado que a Administração não prestou atenção aos fatos e tentou se inserir em negociações entre negócios privados”. O texto afirma que a empresa ficou “sem alternativas”, a não ser entrar na justiça contra o decreto.

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