Terceira pessoa é presa suspeita pela morte do irmão de Kim Jong-un
A polícia disse que ele forneceu a informação que conduziu à apreensão da mulher que estava usando documentos de viagem indonésios
atualizado
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A polícia da Malásia informou nesta quinta-feira (16/2) que uma terceira pessoa foi presa em conexão com o assassinato do meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-Un, conhecido como Kim Jong-Nam, que supostamente foi envenenado.
O oficial de polícia Abdul Samah disse que os oficiais detiveram um homem malaio na noite de quarta-feira (15). Acredita-se que ele era o namorado da segunda suspeita. De acordo com a polícia, ele forneceu a informação que conduziu à apreensão da mulher que estava usando documentos de viagem indonésios.
O ministério de Relações Exteriores da Indonésia disse em um comunicado que concluiu que a mulher indonésia é suspeita com base em dados fornecidos pelas autoridades da Malásia e pela Embaixada da Indonésia na Malásia.
“Após essa verificação, a embaixada solicitou acesso consular ao Governo da Malásia a prestar assistência para assegurar seus direitos”, disse o comunicado.
Até o momento, já são duas mulheres e um homem suspeitos de estarem relacionados com a morte de Kim Jong Nam, que foi supostamente envenenado na segunda-feira por duas mulheres enquanto ele esperava um voo no aeroporto da Malásia.
A polícia da Malásia disse que a segunda mulher que eles prenderam tinha viagens vietnamitas em seu passaporte. O vice-porta-voz do Ministério de Relações Exteriores vietnamita, Nguyen Phuong Tra, disse em uma declaração que as autoridades vietnamitas estavam ajudando os malaios no caso.
Milhões de indonésios trabalham na Malásia como empregados domésticos e em plantações. Os investigadores na Malásia estão tentando esclarecer a morte de Kim, que provocou rumores de que a Coreia do Norte teria enviado alguém para matá-lo.