Tempestade solar atinge Terra e pode interromper comunicações nesta 2ª
Tempestade atingirá Terra ainda nesta segunda-feira, após massa coronal ter sido ejetada do Sol nesse domingo (21/1)
atualizado
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Ainda nesta segunda-feira (22/1), uma tempestade geomagnética vai atingir a Terra, assim que uma nuvem de plasma solar, ejetada do Sol nesse domingo (21/1), chegar à atmosfera do nosso planeta. Esse fenômeno acontece quando um “pedaço” da estrela é cuspido em direção à Terra.
“Acerto direto! Um impressionante lançamento de #tempestade solar na zona de ataque à Terra significa uma nova chance para #aurora ao meio-dia de 22 de janeiro. Poderíamos ver um G2-G3 com este se o campo magnético da tempestade estiver orientado corretamente. Rádio amador & #GPS usuários, esperem interrupções no lado noturno da Terra”, postou a física meteorológica espacial Tamitha Skov, no X (antigo Twitter).
Uma tempestade geomagnética acontece quando ventos solares, causados por erupções na superfície do Sol, penetram no ambiente espacial que circunda a Terra. Esse acontecimento possibilita a projeção dessas partículas até o planeta, que, dependendo da intensidade, além de criar auroras boreais, também podem interromper telecomunicações.
“Embora estas tempestades não possam prejudicar-nos diretamente ou a natureza, são perturbadoras e potencialmente muito prejudiciais para a tecnologia. As correntes elétricas são induzidas na crosta terrestre, e isso pode causar surtos e danos às redes elétricas. As comunicações e a navegação GPS podem ser interrompidas. Os voos aéreos em altas latitudes são propensos a doses de radiação, exigindo cancelamento ou reencaminhamento. E há um perigo para satélites e astronautas” disse Huw Morgan, chefe do grupo de Física Solar da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido, à revista de notícias amerinca, Newsweek.
Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), a ejeção dessas partículas solares, em particular, podem “produzir algumas das maiores tempestades geomagnéticas; portanto, algumas das auroras mais brilhantes e ativas que se estendem mais em direção ao Equador”.