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Procurado com recompensa de US$ 10 mi dribla EUA e viaja a Abu Dhabi

Ministro do Talibã é classificado como terrorista global pelos EUA, que oferece até 10 milhões de dólares por informações de Haqqani

atualizado

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Divulgação/WAM
Imagem colorida mostra membros do Talibã durante reunião como presidente dos Emirados Árabes Unidos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra membros do Talibã durante reunião como presidente dos Emirados Árabes Unidos - Metrópoles - Foto: Divulgação/WAM

O ministro dos Assuntos Internos do Afeganistão, Sirajuddin Haqqani, conseguiu driblar uma caçada dos Estados Unidos, que oferece até 10 milhões de dólares por informações suas, e visitou os Emirados Árabes Unidos nessa terça-feira (4/6).

De acordo com comunicado divulgado pelo Talibã, que governa o país desde a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão em 2021, Haqqani realizou uma reunião com o xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos.

Durante o encontro, os dois lados discutiram o fortalecimento da cooperação entre os dois países, além de “formas de melhorar os laços para servir os interesses mútuos e contribuir para a estabilidade regional”, relatou a agência estatal WAW.

Esse encontro diplomático entre representantes de dois países em Abu Dhabi tem como plano de fundo uma caçada sem sucesso de Washington contra Haqqani.

Desde 2008, o governo dos EUA classifica Sirajuddin Haqqani como “terrorista global”, e oferece uma recompensa de até 10 milhões de dólares por qualquer informação que leve à prisão do membro do Talibã.

O atual ministro do Afeganistão é apontado como líder da Rede Haqqani (HQN) pelo Departamento de Justiça dos EUA. Segundo Washington, a organização teria cometido “inúmeros sequestros e ataques significativos contra as Forças da Coalizão e dos EUA no Afeganistão” além de alvos civis. Em 2015, ele foi nomeado como vice-líder do Talibã.

Haqqani, em entrevista à uma emissora dos EUA, teria admitido ser o responsável por planejar um ataque em 2008 contra o Hotel Serena, localizado em Cabul, que vitimou seis pessoas, incluindo um cidadão estadunidense.

Além disso, Haqqani também admitiu ter planejado uma tentativa de assassinato contra o então presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, também em 2008.

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