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Taiwan reage a lançamento de mísseis: “China coloca em risco a paz”

A representante da ilha nos EUA afirmou, nas redes sociais, que o país se defenderá do “comportamento perigoso” das autoridades chinesas

atualizado

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Annabelle Chih/Getty Images
Taiwan Conducts Live Fire Military Exercises
1 de 1 Taiwan Conducts Live Fire Military Exercises - Foto: Annabelle Chih/Getty Images

A embaixadora e representante de Taiwan nos Estados Unidos (EUA), Bi-khim Hsiao, reagiu às movimentações militares da China, intensificadas após a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara de Representantes dos EUA, à ilha.

Em publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira (4/8), Bi-khim afirmou que o “comportamento irresponsável e perigoso da China colocou em risco a paz regional”. De acordo com a porta-voz, “Taiwan se defenderá resolutamente”.

Na quarta (3/8), Bi-khim compartilhou uma publicação de um porta-voz do governo norte-americano sobre o compromisso de “manter a ordem, a paz e a estabilidade” em todo o estreito de Taiwan e além.

“Esta é uma reafirmação significativa do compromisso do G7 de manter a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan”, completou a embaixadora.

Veja a publicação da porta-voz:

Disparo de mísseis

Em mais um episódio da crise deflagrada após a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, deputada Nancy Pelosi, visitar  Taiwan, as forças armadas chinesas iniciaram exercícios militares com munição real em torno do país vizinho nesta quinta-feira (4/8).

Trata-se de um dos maiores exercícios já realizados na ilha, segundo a televisão estatal CCTV. As manobras chinesas afetam 900 voos e rotas de navios na região.

As atividades incluem disparos com munição real nas águas e no espaço aéreo ao redor de Taiwan. Entre as munições lançadas próximo à ilha, estão 11 mísseis balísticos. Desses, cinco atingiram o mar no Japão, de acordo com a imprensa local.

Viagens

Após a visita a Taiwan que causou desgaste com a China, Nancy Pelosi deve viajar para a zona de fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte nesta quinta-feira.

Pelosi, que chegou a Seul, capital da Coreia do Sul, na noite de quarta-feira (3/8), deve visitar a Zona Desmilitarizada (DMZ), conforme fontes da comitiva estadunidense relataram a agências de notícias.

Se a visita acontecer, Pelosi seria a principal autoridade dos Estados Unidos a passar pela localidade fronteiriça desde Donald Trump em 2019. Na ocasião, Trump, que era o presidente norte-americano, se reuniu na localidade com o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

Saiba mais sobre o conflito:

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