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Suspeito de matar brasileira que caiu de prédio na Argentina é solto

Empresário argentino é dono do apartamento em Buenos Aires de onde a brasileira Emmily Rodrigues caiu. Ele alega que a queda foi um acidente

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brasileira morta e argentino suspeito / metrópoles
1 de 1 brasileira morta e argentino suspeito / metrópoles - Foto: Reprodução / redes sociais

O empresário argentino Francisco Sáenz Valiente, de 56 anos, investigado pela morte da brasileira Emmily Rodrigues, foi solto pela Justiça do país nesta quarta-feira (19/2). A jovem de 26 anos morreu após cair do sexto andar de prédio localizado no bairro de Retiro, em Buenos Aires, em 30 de março.

Segundo o jornal Clarín, Valiente foi liberado da cadeia porque a Justiça considerou que não há indícios suficientes para manutençaõ da prisão. A informação foi confirmada pelo advogado do empresário, Rafael Cúneo Libarona.

“O juiz (Martín) Del Viso ordenou pela falta de mérito por todos os delitos sobre os quais estava sendo acusado e determinou a imediata libertação”, explicou a defesa do empresário.

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A polícia e os bombeiros, que atenderam a ocorrência, a levaram ao Hospital Fernández, mas ela morreu no caminho
Em contato com a polícia, vizinhos disseram ter visto uma mulher alterada no 6º andar do prédio, e que, logo depois, despencou
O empresário afirmou às autoridades que não teve envolvimento na morte da mulher
 Sáenz Valiente empresário argentino investigado por morte de brasileira
A imprensa local informa que o empresário preso havia organizado uma festa com Emmily e outras duas brasileiras
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Brasileira morta em Bueno Aires, Emily Rodrigues

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A polícia e os bombeiros, que atenderam a ocorrência, a levaram ao Hospital Fernández, mas ela morreu no caminho

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Em contato com a polícia, vizinhos disseram ter visto uma mulher alterada no 6º andar do prédio, e que, logo depois, despencou

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O empresário afirmou às autoridades que não teve envolvimento na morte da mulher

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Sáenz Valiente empresário argentino investigado por morte de brasileira

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A imprensa local informa que o empresário preso havia organizado uma festa com Emmily e outras duas brasileiras

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Sáenz Valiente empresário argentino investigado por morte de brasileira

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Sáenz Valiente alega que a queda foi acidental após o que teria sido, de acordo com ele, um surto psicótico de Emmily. Ela teria consumido drogas alucinógenas, conforme atestam exames laboratoriais. A família da jovem, no entanto, nega que a brasileira fazia uso entorpecentes e, de acordo com áudios obtidos pela polícia, Emmily gritou e pediu socorro pouco antes da queda.

O empresário argentino foi acusado de homicídio qualificado por feminicídio, posse ilegal de arma e fornecimento de drogas. De acordo com o advogado, os depoimentos das mulheres que estavam com a vítima no local da morte colaboraram com a tese de surto psicótico da jovem.

“Os depoimentos das meninas que estiveram no local do crime foram muito importantes, pois mostram que Emmily vinha consumindo drogas, álcool e que teve um tremendo surto psicótico. Uma delas, às 8 da manhã, disse ‘Eu vou embora daqui porque essa menina me dá medo’. Então aí nós comprovamos o surto psicótico”, defendeu.

Na madrugada da tragédia, o empresário deu uma festa privada com quatro mulheres no próprio apartamento na capital argentina. Todas eram brasileiras moradoras de Buenos Aires.

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Gritos de socorro

Testemunhas contaram que, no dia da morte da brasileira, houve uma briga entre Emmily Rodrigues e Sáenz Valiente. Segundo um policial contou à agência argentina de notícias Telám, as investigações devem “apurar se a mulher se jogou ou foi jogada”.

“Sáenz Valiente disse que a jovem de 26 anos, que ele não identificou, se alterou e se aproximou de uma janela voltada para a rua, mas como não conseguiu abri-la, foi para outro área e pulou de outra janela que tem vista para o vão do prédio”, disseram policiais ao jornal La Nación.

Já a amiga da vítima, Juliana Mourão, declarou à polícia que os dois discutiram e Emmily chegou a agredir o empresário antes de cair da janela. Testemunhas chamaram a polícia depois da queda. Antes, foi possível ouvir gritos da brasileira por socorro.

“Sempre que saíamos, a Emmily nunca bebia demais, ela nem gostava de cerveja. Ela tomava duas taças de champanhe e mantinha a postura. Ela sempre foi muito classuda. Ela era bem vaidosa e cuidava muito da própria saúde. Ela nunca cometeria suicídio. Isso é um caso de feminicídio”, afirmou a estudante de Gestão Empresarial Joicy Claudia.

Emily era de Salvador e trabalhava em uma agência de turismo para brasileiros. Ela encontrou Juliana e Valiente por acaso em um restaurante peruano. De lá, eles foram para a casa do empresário, que é conhecido por promover festas na casa dele.

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