Fontes das forças de defesa ucranianas relatam que áreas residenciais da cidade de Sumy, no nordeste do país, foram bombardeadas na noite de segunda-feira (7/3). Há relatos de feridos e ao menos dez mortos, incluindo crianças. O chefe da Administração Estatal Regional de Sumy, Dmytro Zhyvytskyi, disse nas redes sociais que aviões russos lançaram bombas em áreas residenciais da cidade por volta das 23h (horário local, 5 horas à frente de Brasília).
Zhyvytsky relatou em sua página no Facebook que houve combate entre as forças russas e a resistência ucraniana ao longo da tarde de segunda. “Nossos combatentes das forças de defesa territorial enfrentaram uma batalha desigual com o inimigo. Quatro jovens foram mortos”, escreveu ele.
“Depois de 23h, aviões inimigos russos lançaram bombas aéreas na cidade. Há mortos e feridos, os socorristas estão trabalhando em locais. Entre as vítimas estão crianças”, relatou Zhyvytskyi.
Veja a postagem com um vídeo dos estragos na região residencial:
Fracasso do cessar-fogo
Sumy é uma das cidades para as quais a Rússia prometeu corredores humanitários para que os civis pudessem ser evacuados. Desde o fim de semana, porém, as negociação têm fracassado e a população está presa em uma cidade onde já faltam recursos básicos. É de lá que centenas de estudantes indianos e africanos estão tentando deixar a Ucrânia.
11 imagens
1 de 11
Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas
Getty Images
2 de 11
Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
Getty Images
3 de 11
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Getty Images
4 de 11
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Getty Images
5 de 11
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Getty Images
6 de 11
Eles podem ser usados também para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
Getty Images
7 de 11
O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha
Getty Images
8 de 11
Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor
Getty Images
9 de 11
Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista
Getty Images
10 de 11
Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018
Getty Images
11 de 11
Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949
Getty Images
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.
Compartilhar
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?