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Após dois séculos de neutralidade e dois anos de negociações, a Suécia tornou-se oficialmente o 32º membro da Otan, nesta quinta-feira (7/3), um passo importante para um país que até então tinha tido o cuidado de não despertar a ira de Moscou.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, viaja para Washington, onde o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, receberá oficialmente os documentos de ratificação, obtida após longas negociações com certos membros da Aliança.
A bandeira sueca azul e amarela deve ser hasteada na segunda-feira em frente à sede da Otan, em Bruxelas.
A Rússia prometeu na semana passada tomar medidas em reação à adesão de Estocolmo, que dependerão “das condições e da extensão da integração da Suécia na Otan”.
A adesão da Suécia, após a da Finlândia no ano passado, significa que todos os países à beira do Mar Báltico, à exceção da Rússia, são agora membros da Aliança Atlântica.
A Suécia e a Finlândia, embora militarmente próximas dos Estados Unidos através da adesão à União Europeia, preferiram historicamente manter-se afastadas da aliança formada durante a Guerra Fria contra a União Soviética.
Embora a Suécia contribua para as forças internacionais de manutenção da paz, não vive uma guerra desde o conflito com a Noruega em 1814.
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