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“Sol bebê” é fotografado pelo telescópio James Webb

Segundo especialistas, o “Sol bebê” tem “apenas” 8% do tamanho do nosso Sol e ainda vai crescer muito até atingir a maturidade

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ESA/Webb, NASA, CSA, Tom Ray (Dublin)
Imagem colorida mostra Sol bebê captado pelo telescópio espacial James Webb - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Sol bebê captado pelo telescópio espacial James Webb - Metrópoles - Foto: ESA/Webb, NASA, CSA, Tom Ray (Dublin)

O telescópio espacial James Webb, da Nasa (agência espacial norte-americana) conseguiu capturar o fluxo supersônico de estrela jovem, como um “Sol bebê”. De acordo com os cientistas, a imagem feita pelo equipamento é de um Herbig-Haro (HH), ou seja, uma região luminosa que fica em volta de estrelas recém-nascidas.

Essse HH é formado quando jatos de gás são expelidos desses corpos que “acabaram” de nascer. Ondas de choque são formadas, com velocidade muito alta e brilham muito. Nesse caso específico, a Nasa batizou o fenômeno de HH 211.

É um fluxo de gás de um Sol infantil, como o nosso Sol, mas com “apenas” dezenas de milhares de anos e com massa equivalente a 8% do nosso astro-rei. Isso significa que ele ainda vai crescer.

Imagem colorida mostra Sol bebê captado pelo telescópio espacial James Webb - Metrópoles
Sol bebê tem 8% da massa do nosso Sol

“A imagem infravermelha é poderosa no estudo de estrelas recém-nascidas e seus fluxos, porque essas estrelas ainda estão invariavelmente incorporadas no gás da nuvem molecular na qual se formaram. A emissão infravermelha dos fluxos da estrela penetra no gás obscurecedor e na poeira, tornando um objeto Herbig-Haro, como o HH 211, ideal para observação com os sensíveis instrumentos infravermelhos de Webb”, explica o texto da Nasa.

“Sol bebê” tem detalhes sem precedentes

Para os leigos: é possível ver uma série de choques no canto inferior esquerdo e no canto superior direito, assim como o estreito jato bipolar que os alimenta. Segundo os especialistas, a cena tem detalhes sem precedentes, com resolução espacial até 10 vezes maior do que qualquer imagem anterior do HH 211.

Para os menos leigos: os pesquisadores notaram que, em comparação com protoestrelas semelhantes e mais evoluídas, o fluxo de saída dos gases do HH 211 é mais lento. Algo em torno de 48 a 60 milhas por segundo. Mas quando o fluxo colide com o material principal, a diferença entre as velocidades é mínimo.

A imagem do “Sol bebê” feita pelo James Webb oferece uma chance de os cientistas compreenderem com mais profundidade como é o início da vida de uma estrela parecida com o nosso Sol. É um passo a mais para descobrir segredos de como funciona o universo.

 

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