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Sobe para 62 o número de mortos em naufrágio na Itália

Os corpos das vítimas do naufrágio foram encontrados em uma praia turística em Steccato di Cutro, na região da Calábria

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Refugiados na europa / Metrópoles
1 de 1 Refugiados na europa / Metrópoles - Foto: Getty Images Luis Diaz Devesa / Metrópoles

Subiu para 62 o número de mortos em um naufrágio na região da Calábria, na Itália, nesta segunda-feira (27/2). Informações preliminares apontam que as vítimas são refugiados do Irã, Paquistão e Afeganistão. O grupo havia partido da Turquia.

Acredita-se que o barco tenha batido em rochas na tentativa de chegar à costa italiana, provocando o naufrágio. Entre os mortos está um recém-nascido.

Ao jornal The Guardian, Sergio Tedesco, comandante da força policial local, disse que o número de tripulantes na embarcação pode chegar a 200. “Alguns sobreviventes dizem que havia 120 pessoas a bordo no barco; outros dizem 200”, falou. “Os números são difíceis de estabelecer, só temos que esperar. Talvez quando o mar estiver mais calmo voltem mais corpos, mesmo depois de uma semana”, completou.

O barco teria partido em dois. Os restos da embarcação estão espalhados ao longo da costa italiana, assim como os pertences de seus passageiros.

Um homem de origem turca foi detido por suspeita de tráfico humano. A polícia acredita que o barco deixou a Turquia há cinco dias.

Shehbaz Sharif, primeiro-ministro do Paquistão, afirmou em seu Twitter que duas dúzias de paquistaneses estavam no barco que naufragou na costa italiana.

“Os relatos do afogamento de mais de duas dúzias de paquistaneses em uma tragédia de barco na Itália são profundamente preocupantes. Eu instruí o Ministério das Relações Exteriores a averiguar os fatos o mais cedo possível e levar a nação à confiança”, disse Shehbaz Sharif.

Filippo Grandi, o alto comissário da ONU para refugiados, foi em sua rede social e pediu aos governos da Europa que discutam medidas para evitar novas tragédias como essas.

“Outro naufrágio terrível no Mediterrâneo, na costa italiana. Dezenas de pessoas morreram, muitas crianças. Nós os lamentamos e nos solidarizamos com os sobreviventes”, escreveu.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, disse que “a enésima tragédia no Mediterrâneo não deve deixar ninguém indiferente”. Ele exortou a União Europeia a “finalmente assumir a responsabilidade concreta de governar o fenômeno da migração, a fim de resgatá-la dos traficantes de pessoas”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também se manifestou pelas redes sociais. “Estou profundamente triste com o terrível naufrágio na costa da Calábria. A consequente perda de vidas de migrantes inocentes é uma tragédia. Todos juntos, devemos redobrar nossos esforços no Pacto sobre Migração e Asilo e no Plano de Ação no Mediterrâneo Central”, afirmou.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, não se manifestou sobre o caso pelas redes sociais, mas em comunicado oficial expressou “profunda tristeza” pelas vidas ceifadas na costa de seu país. “É criminoso lançar um barco de apenas 20 metros de comprimento com até 200 pessoas a bordo em condições meteorológicas adversas”, disse ela.

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