Servidores argentinos preparam greve geral após demissão em massa
Esta será a segunda greve geral dos servidores argentinos desde que o presidente Javier Milei tomou posse, no fim de 2023
atualizado
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A segunda greve geral de servidores argentinos desde a posse de Javier Milei, no fim de 2023, está marcada para 9 de maio. A data foi anunciada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior central sindical da Argentina, na quinta-feira (11/4).
Além da greve, o sindicato convocou mobilização em 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalho.
No início deste mês, o governo de Milei confirmou a demissão de 15 mil servidores públicos, como forma de diminuir os gastos da máquina pública na Argentina, que vivencia a terceira grande crise financeira em 40 anos e, atualmente, é o país com a maior inflação do mundo.
Inicialmente, havia sido anunciada a dispensa de mais de 70 mil funcionários, mas o número foi reduzido para 15 mil.
A decisão da CGT veio apenas um dia depois de uma reunião com a linha de frente do governo. “Veremos como corre tudo, mas vamos continuar a conversar”, teria dito um importante responsável consultado ao jornal argentino Clarín sobre supostas negociações com o sindicato.