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“Será uma longa guerra”, diz Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Os primeiros-ministros de Israel e Reino Unido, Netanyahu e Rishi Sunak, respectivamente, se reuniram nesta manhã de quinta-feira (19/10)

atualizado

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Assessoria de Imprensa do Governo de Israel/ Anadolu via Getty Images
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visita soldados israelenses enquanto inspeciona a região onde os soldados estão posicionados nos assentamentos de Be'eri e Kfar Aza, no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza, em 14 de outubro de 2023
1 de 1 O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visita soldados israelenses enquanto inspeciona a região onde os soldados estão posicionados nos assentamentos de Be'eri e Kfar Aza, no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza, em 14 de outubro de 2023 - Foto: Assessoria de Imprensa do Governo de Israel/ Anadolu via Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se encontraram na manhã desta quinta-feira (19/10), em Jerusalém, Israel. O premiê do Reino Unido disse que a nação está em sofrimento e afirmou que apoia Israel contra o terrorismo. “Será uma longa guerra”, enfatizou Netanyahu.

As autoridades se reuniram com a imprensa em um pronunciamento nesta manhã.

Em busca de um suporte contínuo do Reino Unido, Netanyahu enfatizou a figura do Hamas como terrorista, e solicitou apoio nesse conflito contra o grupo, que se estende desde sábado (7/10). Ele chegou a comparar o grupo com o nazismo e o Estado Islâmico.

“Hamas é o novo nazismo, eles são o novo ISIS, (…) e nós temos que lutar contra eles juntos assim como o mundo civilizado se uniu para derrotar os nazistas. O mundo precisa agora apoiar Israel enquanto lutamos para derrotar o Hamas”, afirmou Netanyahu. “É uma batalha de todo o mundo civilizado. Uma batalha de Israel, uma batalha moderna dos países Árabes, da sociedade do oriente, do mundo livre, uma batalha pelo futuro”, completou.

Ele também ressaltou que grupos do Hamas e do Hezbollah, além do Irã, desejam levar o Oriente Médio a uma era de “servidão, guerra, escravidão e aniquilação”, e insistiu que a principal motivação do ataque do Hamas a Israel seria a vontade de parar o avanço da modernidade e da paz.

“Oito anos atrás, primeiro-ministro, o mundo civilizado o apoiou em sua hora mais sombria. Essa é a nossa hora mais sombria, a hora mais sombria do mundo. Precisamos nos apoiar, juntos”, enfatizou Netanyahu.

O primeiro-ministro britânico, Sunak, havia prestado apoio a Israel em suas redes sociais, na manhã desta quinta, e a expectativa é que ele pressione o país a abrir um corredor humanitário na Faixa de Gaza.

“Estou em Israel, uma nação em sofrimento. Lamento e estou com vocês contra o mal que é o terrorismo. Hoje e sempre”, escreveu Sunak em um post no X (antigo Twitter).

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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza
Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023
Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023
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Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Ashkelon, Israel, em 16 de outubro de 2023

Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Belal Khaled/Anadolu via Imagens Getty
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Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images
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Palestinos deixam suas casas em segurança em meio aos destroços de edifícios destruídos após o ataque aéreo israelense no bairro de Tel al-Hawa enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia na Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023

Ali Jadallah /Anadolu via Getty Images

Em busca de ajuda

Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA), na última quarta-feira (17/10). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. Só até a última quarta-feira (18/10), o conflito resultou em mais de 4,9 mil mortes. Na Palestina, foram 3.540 mortos. As autoridades de Israel informaram 1,4 mil mortes. Somados ambos os lados, o número de feridos passa de 17,7 mil.

De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados UnidosJoe Biden, em visita a Israel.

O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito.

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