Senador pede que FBI investigue FaceApp: “É de uma empresa da Rússia”
Segundo o político, o aplicativo pode colocar “em risco a segurança e a privacidade milhões de cidadãos”
atualizado
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O senador norte-americano Chuck Schumer, líder da minoria no Congresso dos EUA, pediu para que o FBI investigue o FaceApp, app que, entre outras funções, envelhece o rosto das pessoas e que se tornou moda entre “normais” e famosos. Segundo o democrata, o aplicativo pode colocar “em risco a segurança e a privacidade milhões de cidadãos norte-americanos”.
Na carta endereçada ao FBI, Chuck diz ainda que os termos de uso e privacidade do aplicativo requer que os usuários garantam acesso irrevogável dos seus dados pessoais e fotos. “A Rússia continua sendo uma significante ameaça. Causaria muitos problemas se informações pessoais de cidadãos dos EUA fossem enviados para uma força exterior ativamente engajada em ciberataques contra os Estados Unidos”, diz um trecho do pedido.
Ainda de acordo com o senador, ainda não se sabe o que o FaceApp faz com os dados dos usuários ou mesmo se eles são apagados após o uso do aplicativo. “Em tempos de tecnologia de reconhecimento facial para uso tanto da segurança quanto da vigilância, é essencial que os usuários tenhma a informação que eles precisam para assegurar que os dados biométricos e pessoais estejam seguros”, pede Chuck.
Funcionamento
O FaceApp funciona da seguinte maneira: o usuário tira uma foto (ou usa alguma da galeria), o programa sobe a imagem para o sistema, que vai identificar o rosto. Em seguida, basta escolher uma função, como envelhecimento, barba, sorriso, cores de cabelo, estilos de cabelo e maquiagem.
Assim que se escolhe a função, o sistema faz o reconhecimento dos traços e simula como a pessoa ficaria. Alguns itens do app são pagos e para utilizá-los, a empresa oferece algumas opções de pagamentos: R$ 14,90 para usar apenas um mês; R$ 74,90 para o ano todos; e R$ 129,90 para ter a versão completa para sempre.