Sem visitantes por coronavírus, zoológico diz que pode matar os animais
O zoo é lar de centenas de animais de diversas espécies, principalmente marinhas, como pinguins, focas e lontras
atualizado
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A pandemia de coronavírus mexeu com a economia global. Diversos setores enfrentam dificuldades por todo o planeta. O de turismo é considerado um dos mais afetados mundialmente. Este é o caso do zoológico em Torquay, cidade às margens do Canal da Mancha, no condado de Devon, no Reino Unido. Após um período com as portas fechadas, o local anunciou, na última segunda-feira (15/06), que encerrará definitivamente as atividades.
O anúncio do fechamento do zoo Living Coasts foi feito pela organização Wild Planet Trust, que administra o local. O zoológico funcionou por quase 20 anos, e, apesar da permissão para reabrir, o limite de pessoas permitidas no ambiente torna inviável a continuidade do trabalho.
Com o fechamento do local, animais correm o risco de serem sacrificados caso não haja local adequado para eles. O zoo é lar de centenas de animais de diversas espécies, principalmente marinhas, como pinguins, focas e lontras. Uma pequena parte pode ser reinserida na natureza, mas alguns têm necessidades de instalações especializadas.
“A próxima etapa é encontrar lares para os animais. A Living Coasts faz parte de uma rede mundial de zoológicos e aquários e procuraremos casas para os animais […]. Estamos confiantes de que serão encontrados bons locais, mas não sabemos quanto tempo este processo poderá levar”, diz comunicado no site da empresa. “Nossa prioridade é o bem-estar dos animais. No caso improvável de não encontrarmos casas que atendam às suas necessidades, talvez seja necessário tomar a difícil decisão de eutanásia”.
O Living Coasts tem 44 funcionários, que correm o risco de ficarem desempregados se não puderem ser realocados em outros dois zoos do grupo.