Seis suspeitos são presos após assassinato de Villavicencio no Equador
Armas e granadas em um carro abandonado próximo a um prédio da região onde o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado
atualizado
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A Procuradoria Geral do Equador anunciou a prisão de seis pessoas suspeitas de envolvimento na morte do candidato à presidência, Fernando Villavicencio, assassinado a tiros em Quito. Os suspeitos foram presos nos distritos Conocoto e San Bartolo, em Quito, no Equador.
Também foram apreendidas uma mala, armas e granadas em um carro abandonado. Um dos suspeitos pelos disparos morreu depois de uma troca de tiros com a polícia, de acordo com o Ministério Público do Equador, ainda na noite da quarta-feira (9/8).
Villavivencio fazia um comício político no Colégio Anderson na capital equatoriana, quando foi atingido por três disparos. O médico Carlos Figueroa, amigo de Villavicencio, estava no momento do atentado e disse à imprensa que ouviu pelo menos 30 tiros.
Cerca de 9 pessoas ficaram feridas, inclusive uma candidata a deputada e dois policiais, de acordo com o Ministério Público. Dos feridos, sete estão internados no mesmo hospital onde Fernando Villavicencio foi inicialmente socorrido. O governo equatoriano anunciou estado de exceção e manteve as eleições.