Rio registra sete casos de microcefalia ligados ao zika neste ano
Estado confirma mais cinco casos de bebês com a doença causada, provavelmente, pelo mosquito Aedes aegypti contaminado
atualizado
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O estado do Rio de Janeiro confirmou mais cinco casos de bebês com microcefalia em decorrência de infecções congênitas, provavelmente, pelo vírus zika: no ano, o número passou de dois para sete. As ocorrências se referem ao período de janeiro de 2015 a 12 de março deste ano.
A Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde informou ainda que, desde 18 de novembro do ano passado, quando a notificação de grávidas com manchas vermelhas na pele, principal sintoma de zika, tornou-se obrigatória no Estado, 6.006 casos foram notificados, dos quais 296 estão sob investigação de microcefalia.
Dos 296 casos, 239 são de crianças já nascidas e outros 50 são de bebês ainda no útero da mãe. Em relação à Síndrome de Guillain-Barré, que provoca comprometimento neurológico, há 18 casos compatíveis com infecção pelo vírus e outros 36 ainda em investigação.
Segundo a secretaria, os números são consolidados com o cruzamento de informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Relatório de Emergência em Saúde Pública (RESP), do Ministério da Saúde.