Pfizer e BioNTech iniciam estudo para testar vacina contra Ômicron
Os laboratórios começaram um ensaio clínico 1,4 mil pessoas com idades entre 18 e 55 anos, divididos em três grupos
atualizado
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As farmacêuticas Pfizer e BioNTech iniciaram estudos para testar uma versão da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, específica para a variante Ômicron — considerada mais contagiante.
Os laboratórios começaram um ensaio clínico 1,4 mil pessoas com idades entre 18 e 55 anos, divididos em três grupos. O anúncio ocorreu nesta terça-feira (25/1).
A diretora de pesquisa de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, garante que os reforços da vacina atual protegem contra a variante, mas que a Ômicron exige cautela.
“Permanecer vigilantes contra o vírus exige que identifiquemos novas abordagens para que as pessoas mantenham um alto nível de proteção”, afirmou.
No mesmo sentido, o diretor executivo do laboratório alemão BioNTech, Ugur Sahin, detalhou que a proteção da vacina original pareceu diminuir de maneira mais rápida no caso da Ômicron.
“O estudo é parte de nossa abordagem científica para desenvolver uma vacina baseada em variantes que alcance um nível similar de proteção contra a Ômicron como o registrado contra as variantes anteriores, mas com uma duração maior da proteção”, salientou.
O estudo
Os participantes do estudo serão divididos em grupos distintos. O primeiro envolve pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer/BioNTech entre 90 e 180 dias antes da inscrição e que receberão uma ou duas doses da vacina contra a Ômicron.
O segundo inclui pessoas que receberam três doses da vacina atual entre 90 e 180 dias antes do estudo e receberão outra dose da vacina original ou uma vacina específica contra a variante.
O último grupo inclui pessoas que nunca foram vacinadas contra a Covid e que receberão três doses da vacina específica contra a Ômicron.