Opas pede a países das Américas que vacinem todos contra o sarampo
O alerta da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) acontece após a confirmação de casos de sarampo em nove países das Américas
atualizado
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A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), está alertando os países das Américas a redobrar os esforços para vacinar suas populações contra o sarampo. Reforçar a vigilância para detectar possíveis pacientes e implementar medidas para responder com rapidez a casos suspeitos também são essenciais. A informação é da ONU News
O alerta da Opas acontece após a confirmação de casos de sarampo em nove países das Américas. Somente a Venezuela teve mais de 885 casos, sendo 159 apenas este ano. Segundo a agência da ONU, 14 pessoas foram confirmadas com sarampo no Brasil e 13 nos Estados Unidos. Casos foram registrados também no Canadá, no México e no Peru.
Entretanto, devido aos novos casos de sarampo, que é altamente contagioso, a Opas está pedindo novamente para que as duas doses da vacina MMR sejam aplicadas na população de todos os municípios das Américas.
Sintomas
O sarampo, uma das doenças mais contagiosas, afeta principalmente crianças. É transmitido pelo ar e pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Entre os sintomas, estão febre alta e manchas avermelhadas pelo corpo, podendo causar sérias complicações como cegueira, encefalite, diarreia severa, infecções de ouvido e pneumonia.
No Brasil
O governo brasileiro pediu na quarta-feira (21/3) ajuda ao presidente da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, para alterar o acordo assinado entre membros da Opas, para conseguir obrigar venezuelanos a tomar vacinas ao entrar em território brasileiro. A informação foi dada em Brasília pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em evento na Câmara dos Deputados.
O pedido foi feito em razão do grande número de casos de sarampo que têm sido notificados em Roraima, a partir da vinda de venezuelanos para o Brasil. Segundo o ministro, o Brasil já registrou óbitos e tem 100 casos de sarampo notificados, três deles em brasileiros.