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Samsung suspende venda de celulares e chips para a Rússia

Outras gigantes da tecnologia, como Microsoft e Apple, já anunciaram medidas semelhantes em meio à invasão da Ucrânia

atualizado

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Samsung/Reprodução
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1 de 1 Samsung-Galaxy-S21 - Foto: Samsung/Reprodução

A empresa de tecnologia sul coreana Samsung anunciou a suspensão de atividades na Rússia. Em meio à invasão do território ucraniano, que já dura dez dias, telefones ou chips da marca não serão mais comercializados no país.

Companhias como Apple e Microsoft também se manifestaram de forma semelhante, restringindo a venda de seus produtos no território russo. A Samsung afirmou monitorar ativamente a situação complexa, em nota enviada à Bloomberg.

A gigante da tecnologia anunciou doações de seis milhões de dólares para ajuda humanitária nas regiões atingidas pelos conflitos. “Nossos pensamentos estão com todos que foram impactados e nossa prioridade é garantir a segurança de todos os nossos funcionários e suas famílias”, destacou a empresa, em pronunciamento.

Em meio aos bombardeios e ataques à Ucrânia, o governo de Vladimir Putin enfrenta sanções cada vez mais severas, vindas dos Estados Unidos e da União Europeia, além do Reino Unido.

Nessa quinta-feira (3/3), o presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com o alto escalão do governo norte-americano para discutir o que pode ser feito para pressionar ainda mais o presidente russo. Além de restrições econômicas, os norte-americanos vão suspender os vistos de indivíduos de origem russa e proibi-los de viajar para seus territórios.

A nova rodada de punições atinge 50 oligarcas russos, que tiveram bens congelados, por exemplo. O presidente anunciou novas sanções também ao bilionário Alisher Burhanovich Usmanov e ao porta-voz de Putin, Dmitry Peskov.

Nono dia de guerra

Após bloquear o acesso ao Facebook, a agência reguladora de mídia da Rússia, Roskomnadzor, decidiu restringir o acesso ao Twitter no país. Segundo a agência de notícias estatal russa RIA Novosti, o bloqueio ocorreu “devido à disseminação de informações falsas sobre uma operação militar especial na Ucrânia no início de março”, como os russos tratam eufemisticamente a invasão da Ucrânia.

Pressionado pelo ataque à usina nuclear e pelos mais recentes bombardeios russos, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um novo pronunciamento, no qual condenou as investidas. Ele alertou. “Se a Ucrânia cair, a Europa também cai”.

Megacomboio

Os ataques não param. Um megacomboio russo de tanques e tropas se movimentou em direção a Kiev. Na prática, as tropas lideradas por Putin querem cercar a capital e executar ataques simultâneos, o que dificulta a reação ucraniana.

Sob o risco de ataques, cidades do sul do país acionaram sirenes de alerta contra bombas. Algumas províncias enfrentam falta de energia, interrupção do abastecimento de água e escassez de comida e remédios.

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