Saiba quem é a refém encontrada morta perto de hospital de Gaza
O corpo da refém Yehudit Weiss, mantida em cárcere pelo Hamas, estava em uma área próxima ao hospital de al-Shifa
atualizado
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram, nesta quinta-feira (16/11), ter encontrado o corpo de uma refém mantida pelo Hamas em uma área próxima ao hospital de al-Shifa. A unidade é alvo de uma operação militar promovida por Israel.
As tropas israelense identificaram a vítima como Yehudit Weiss, 65 anos. De acordo com o portal Times of Israel, a mulher deixa cinco filhos.
Ela fazia parte do grupo de mais de 200 pessoas sequestradas pelo grupo extremista no último dia 7 de outubro, em um ataque surpresa. Em retaliação, Israel tem bombardeado e promovido incursões terrestres, há mais de um mês, na Faixa de Gaza.
Yehudit Weiss foi sequestrada em Kibbutz Be’eri por membros do Hamas. Na mesma ação, o marido dela, Shmulik Weiss, foi assassinado na casa da família.
No momento em que foi capturada, Yehudit tratava um câncer de mama descoberto poucos meses antes. A informação é do portal israelense Haaretz.
As tropas de israel informaram que o corpo estaria em uma “estrutura adjacente” ao complexo hospitalar e que o transferiu ao território israelense . “Na estrutura em que Yehudit foi localizada, foi encontrado equipamento militar, incluindo rifles Kalashnikov e RPGs”, detalha a nota.
“Após um processo de identificação conduzido por médicos militares e pessoal do rabinato, em conjunto com o Instituto de Medicina Forense e a Polícia de Israel, nesta quinta-feira, representantes das FDI e da Polícia de Israel informaram a família de Yehudit Weiss, que foi sequestrada de sua casa em Be’eri em 7 de outubro pela organização terrorista Hamas”, informa a nota de Israel.
Apenas quatro libertações
Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns dos mais de 200 feitos em 7 de outubro. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a ganharem a liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente.
Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.
Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.