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Saiba detalhes do trajeto dos reféns que serão libertados pelo Hamas

Acordo firmado entre Israel e Hamas prevê que um primeiro grupo de reféns deixe a Faixa de Gaza nesta sexta-feira (24/11)

atualizado

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Imagem colorida de cartazes de desaparecidos, que foram sequestrados pelo Hamas - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de cartazes de desaparecidos, que foram sequestrados pelo Hamas - Metrópoles - Foto: Leon Neal/Getty Images

As autoridades de Israel envolvidas na libertação dos reféns que estão na Faixa de Gaza preparam um plano para recebê-los. A rede de televisão norte-americana ABC News ouviu fonte ligada ao governo, que detalhou os protocolos que serão adotados.

Há uma expectativa de que, nesta sexta-feira (24/11), o Hamas liberte 13 reféns para cumprir um acordo firmado entre os radicais e Israel. O documento prevê a libertação de 50 reféns, e em contrapartida, o lado israelense se compromete a adotar um cessar-fogo de quatro dias e libertar 150 palestinos prisioneiros.

O acordo ainda estabelece que os reféns sejam entregues à Cruz Vermelha, que os transportará à fronteira do Egito. Do país árabe, o grupo será levado de volta a Israel.

Ao chegarem ao território israelense, serão recebidos por militares para procedimentos de identificação. Em seguida, as pessoas poderão entrar em contato com familiares por telefone e serão interrogadas pelo serviço de segurança interna de Israel.

Segundo a rede de televisão, há previsão de que mulheres e meninas recebem tratamento preventivo, logo na chegada, para o caso de terem sido estupradas. Posteriormente, todo o grupo será transferido para hospitais de Israel.

Acordo de libertação

Na última terça-feira (21/11), Israel e Hamas chegaram a um acordo pela libertação de reféns, em troca de um cessar-fogo de quatro dias. Os termos do documento ainda preveem que os israelenses libertem 15o prisioneiros palestinos.

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Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza
Palestinos vasculham os escombros de um prédio desabado em busca de sobreviventes e vítimas após o bombardeio israelense de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, contra o Hamas
Fumaça sobre Beit Hanoun após bombardeio israelense
Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza
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A fumaça sobe depois que ataques israelenses aéreos, marítimos e terrestres atingiram áreas residenciais em Rafah, Gaza, em 23 de novembro de 2023

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Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza

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Palestinos vasculham os escombros de um prédio desabado em busca de sobreviventes e vítimas após o bombardeio israelense de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, contra o Hamas

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Fumaça sobre Beit Hanoun após bombardeio israelense

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Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza

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Um porta-voz do Ministério de Negócios Estrangeiros do Catar anunciou que o cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista começará às 7h de sexta-feira (24/11), 2h da madrugada no horário de Brasília. A libertação dos primeiros reféns na Faixa de Gaza, porém, só está prevista para as 16h (11h de Brasília).

O acordo foi anunciado após série de reuniões governamentais na noite dessa terça (horário de Israel). Em meio às negociações pela libertação de reféns, o primeiro-ministro consultou o Gabinete de Guerra e o Gabinete de Segurança para tratar do assunto. A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam soltos 30 menores de 18 anos e 20 mulheres, sendo que oito delas são mães.

Em coletiva de imprensa nessa quarta (22/11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou que, após cumprido o cessar-fogo negociado com o Hamas, a guerra continuará. Segundo o líder, o conflito não terá fim enquanto não forem cumpridos os objetivos de destruir os extremistas, libertar todos os reféns e garantir que não haverá novos grupos que ameacem o país.

No discurso, Netanyahu afirmou que as condições para o acordo entre as duas partes do conflito foram criadas pela “pressão massiva” empreendida pelas Forças de Defesa de Israel, por meio de bombardeios e incursões terrestres, aliada à questão diplomática. “A combinação de esforços militares e políticos fizeram isso ser possível”, explicou.

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