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Russos em Kharkiv, na Ucrânia, estão se rendendo, diz prefeito

Oleg Synegubov, prefeito da segunda maior cidade da Ucrânia, afirma que russos estão implorando aos moradores da região por comida e água

atualizado

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soldados russos rendidos
1 de 1 soldados russos rendidos - Foto: Redes sociais/Reprodução

O prefeito de Kharkiv, na Ucrânia, Oleg Synegubov, anunciou, neste domingo (27/2), que soldados russos estão se rendendo às forças ucranianas situadas na segunda maior cidade do país. As tropas militares da Rússia invadiram a região nesta manhã, provocando confrontos violentos.

A informação foi compartilhada pelo prefeito nas redes sociais. Synegubov afirma que os soldados russos capturados relataram desconhecer as ordens militares da Rússia. “Eles não tem ligação nenhuma com o comando central, não entendem e não conhecem suas ações”, disse.

Veja:

Segundo o prefeito, os soldados do país inimigo relataram que não recebem comida e água desde o início do conflito, e que os veículos militares não possuem reservas de combustível.

“Estão deixando as suas posições, os soldados russos estão a tentar se esconder entre os civis, implorando às pessoas por roupas e comida. Porque ’em casa’ ninguém os espera”, prosseguiu.

Synegubov pede ainda para que os moradores da região de Kharkiv tenham cuidado e “não abram a porta para estranhos”. “Não ajudem o agressor russo a se esconder. Somos fortes, os únicos na terra deles. Não vamos desistir! Glória à Ucrânia!”, finaliza o prefeito.

Invasão

O prefeito de Kharkiv, Oleh Synyehubov, anunciou, neste domingo (27/2), que tropas russas entraram na cidade ucraniana, após quatro dias de ataques.

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images

Localizada perto da fronteira com a Rússia, Kharkiv é a segunda maior cidade da Ucrânia. Mais cedo, Synyehubov afirmou que parte central da cidade está sem energia elétrica e pediu que habitantes permaneçam nos abrigos.

Mais cedo, armamentos russos atingiram um gasoduto em Kharkiv, segundo o serviço estatal de comunicações especiais da Ucrânia.

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