1 de 1 Rússia faz ataque com mísseis e drones à Ucrânia
- Foto: Twitter/Reprodução
Uma onda de ataques com cerca de 110 mísseis e drones, realizada pela Rússia, atingiu Kiev e outras cidades ucranianas. Até agora, as autoridades do país confirmaram 12 mortes e pelo menos 60 pessoas feridas.
Explosões e muita fumaça foram vistas nas primeiras horas desta sexta-feira (29/12), em uma ofensiva que há muito os russos não faziam no conflito entre os dois países. De acordo com Yuri Ignat, porta-voz das Forças Aéreas da Ucrânia, o ataque começou com “drones suicidas”, seguido de uma centena de mísseis.
“Há muito tempo não víamos tanto ‘vermelho’ nos nossos monitores”, afirmou Ignat.
13 imagens
1 de 13
A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
Anastasia Vlasova/Getty Images
2 de 13
A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
Agustavop/ Getty Images
3 de 13
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Pawel.gaul/ Getty Images
4 de 13
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Getty Images
5 de 13
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Andre Borges/Esp. Metrópoles
6 de 13
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
Poca/Getty Images
7 de 13
A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
Kutay Tanir/Getty Images
8 de 13
Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
9 de 13
Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
10 de 13
Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
11 de 13
Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
Will & Deni McIntyre/ Getty Images
12 de 13
O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
13 de 13
Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
Ataque da Rússia atingiu maternidade, segundo Zelensky
O assessor presidencial Andri Yermak confirmou mortes de civis e disse que o escudo aéreo do país estava sendo fortalecido. “Mas o mundo tem que ver que precisamos de mais apoio e força para acabar com este terror.” Pouco depois, o próprio presidente, Volodymyr Zelensky, foi ao X (antigo Twitter) para dizer que “o terror russo deve e vai perder”.
Segundo ele, uma maternidade, instalações educacionais, shopping center, edifícios residenciais e residências particulares, depósito comercial e estacionamento receberam a carga do ataque, em cidades como Kiev, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv e Zaporizhzhia.
Veja vídeo publicado pelo presidente ucraniano:
A maternity ward, educational facilities, a shopping mall, multi-story residential buildings and private homes, a commercial storage, and a parking lot. Kyiv, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv, Zaporizhzhia, and other cities.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 29, 2023
“Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques. Todos os serviços funcionam 24 horas por dia e prestam o auxílio necessário. Minhas condolências àqueles que perderam seus entes queridos. Desejo uma rápida recuperação aos feridos.”
Os ataques ocorreram dias depois de a Ucrânia ter atingido um navio de guerra russo no porto ocupado de Feodosia, na Crimeia, num grande revés para a marinha russa.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?