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Rússia ultrapassa Irã e Síria e torna-se país com mais sanções

Governo, pessoas e empresas russas são alvos de 5.530 sanções econômicas ao todo. Número mais que dobrou desde o início da guerra na Ucrânia

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protesto antiguerra
1 de 1 protesto antiguerra - Foto: Mike Kemp/In Pictures via Getty Images

Como consequência da invasão à Ucrânia, a Rússia se tornou o país do mundo sobre o qual mais pesam sanções econômicas, que podem ser impostas a pessoas, empresas, autoridades ou ao governo em si.

Desde o dia 22 de fevereiro, quando reconheceu a independência das províncias separatistas de Donetsk e Luhansk, o país de Vladimir Putin foi alvo de 2.778 sanções, vindas principalmente de Europa, América do Norte e Japão. Os dados são da plataforma Castellum.AI, que reúne dados atualizados das sanções em vigor no mundo.

A Rússia já era alvo de 2.754 punições antes da crise atual, fruto principalmente de invasões anteriores, como a da Crimeia em 2014, e da tentativa de interferência nas eleições norte-americanas. Agora, o país, seus cidadãos e empresas enfrentam 5.530 sanções econômicas ao todo.

Antes da guerra, porém, a Rússia estava bem atrás do Irã em número de sanções. O agora “vice” é alvo de punições econômicas sobretudo por causa de seu programa nuclear.

Em seguida aparecem Síria, Coreia do Norte, Venezuela, Mianmar e Cuba como os “campeões” de sanções impostas por outros países.

Veja as informações do Castellum.AI em gráfico. A parte mais clara da coluna da Rússia mostra as sanções impostas desde 22 de fevereiro deste ano.

A nação que mais impõe sanções aos russos é a Suíça, com 568. Toda a União Europeia mantém outras 518 sanções e a França, individualmente, outras 512. Os EUA têm 243 sanções ativas contra os russos.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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Guerra entra no 13º dia

Nesta terça-feira (8/3), após impasses desde o fim de semana, as forças russas informam ter iniciado um cessar-fogo às 10h da manhã no horário local (5h em Brasília) para que civis possam deixar áreas de Kiev, Cherhihiv, Sumy, Kharkiv e Mariupol.

A Rússia parece recuar em sua ofensiva no momento em que as sanções se intensificam e as potências ocidentais se preparam para impor um boicote ao petróleo do país de Putin, que é o segundo maior exportador mundial.

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