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Rússia tem boa relação tanto com Lula quanto com Bolsonaro, diz Putin

No mesmo evento em que fez ataques ao Reino Unido e EUA, Putin falou que mantém uma relação amigável com presidenciáveis do Brasil

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O presidente russo Vladimir Putin durante entrevista fala sobre sua relação com Lula e Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 O presidente russo Vladimir Putin durante entrevista fala sobre sua relação com Lula e Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Reprodução

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, afirmou que manterá um bom relacionamento com o Brasil seja qual for o resultado das Eleições 2022. Durante a sessão do clube de Valdai, nesta quinta-feira (27/10), ele ressaltou que tem relações amistosas tanto com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto com Jair Bolsonaro (PL).

“Tenho boas relações com Lula, com [Jair] Bolsonaro, não interferimos em processos internos, essa é a coisa mais importante no momento. Sabemos que, apesar de situações difíceis dentro do país, eles têm consensos sobre a cooperação com a Rússia, sobre a cooperação com o Brics. Também temos um consenso sobre a relação com o Brasil”, afirmou o líder russo.

O Brasil, que integra o Brics ao lado de China, Índia, Rússia e África do Sul, mantém uma posição de neutralidade no conflito no Leste Europeu. O governo brasileiro não condenou abertamente a invasão do território ucraniano, tampouco aderiu às sanções ocidentais, mas votou a favor das resoluções condenando a guerra nas Nações Unidas.

“Consideramos o Brasil um parceiro essencial na América Latina, é isso que é, e faremos tudo para desenvolver essa relação no futuro”, adicionou.

A declaração ocorreu na mesma sessão em que o presidente acusou líderes do hemisfério norte, como a ex-premiê do Reino Unido Liz Truss e Joe Biden, dos Estados Unidos, de “chantagem nuclear”. Questionado sobre a retórica nuclear inflamada dos últimos tempos, o chefe do Kremlin recuou e disse que o país somente usará armas nucleares com objetivos de defesa. 

O presidente Jair Bolsonaro esteve na Rússia dois dias antes do conflito com a Ucrânia, em fevereiro, e mantém o discurso de que a posição brasileira é justificada por negócios com o governo russo.

“Nessa guerra lá fora queriam que eu tomasse partido. Meu partido é o Brasil. Temos negócios com a Rússia, somos neutros e continuamos recebendo fertilizantes deles. Imaginem o nosso agronegócio sem fertilizante. Cairia a produtividade”, defendeu o mandatário, em abril.

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