1 de 1 Irpin, a noroeste de Kiev - Ucrania - dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia
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A Rússia fez ameaças ao Reino Unido por apoiar a Ucrânia na guerra. Em comunicado divulgado neste sábado (5/3) pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo de Vladimir Putin afirma que o país “não esquecerá o desejo da Grã-Bretanha de cooperar com as forças ultranacionalistas na Ucrânia e o fornecimento de armas britânicas ao regime de Kiev“.
A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos
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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia
Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô
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No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv.
Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos
O comunicado aponta ainda que o Reino Unido tem o objetivo de enfraquecer o governo russo. A porta-voz da Rússia já havia acusado a mídia inglesa de tentar desestabilizar o país. De acordo com o The Mirror, ela afirmou que a BBC desempenhava “um papel determinado a minar a estabilidade e a segurança russas”.
A acusação foi feita depois que a BBC anunciou a suspensão do trabalho da equipe de jornalistas no território russo. Isso porque as autoridades locais estavam aprovando leis que reprimiam veículos estrangeiros.
Finlândia e Suécia
As ameaças russas contra a Inglaterra ocorrem oito dias após declarações semelhantes direcionadas à Finlândia e Suécia. Em 25 de fevereiro, Sauli Niinisto e Sanna Marin, presidente e primeira-ministra da Finlândia, respectivamente, afirmaram que a nação estava pronta para se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Depois da afirmação, publicada no jornal EurAsian Times, o governo russo fez ameaças públicas.
“Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política militar de não alinhamento [com a Otan] um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa. A adesão da Finlândia à Otan teria sérias repercussões militares e políticas”, afirmou um comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Mais cedo, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Mariya Zakharova, ainda pontuou que, caso a Suécia tentasse entrar na Otan, assim como a Finlândia, também aconteceriam “graves consequências político-militares que possam exigir que nosso país responda”.