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Rússia realiza maior ataque com drones em Kiev desde início da guerra

Forças de defesa da Ucrânia interceptaram, nesta segunda-feira (19/12), 35 mísseis iranianos. Ao menos quatro atingiram a capital ucraniana

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Kiev
1 de 1 Kiev - Foto: Reprodução/Twitter

A capital Kiev, na Ucrânia, registrou novos ataques de drones na manhã desta segunda-feira (19/12), durante os conflitos que prosseguem entre o país e o governo russo. De acordo com as forças de defesa ucranianas, essa foi a maior tentativa de bombardeio com a tecnologia desde o começo da guerra no leste europeu.

Ao todo, 35 drones projetados no Irã invadiram o território de Kiev. A equipe de inteligência do país conseguiu derrubar 30 deles, mas ao menos quatro atingiram o território da capital.

Logo em seguida, o prefeito Vitali Klitschko informou que parte da infraestrutura urbana foi atingida e que o acesso à energia elétrica ficou prejudicado nos distritos de Solomiansky e Shevchenkivskyi, às vésperas do inverno no hemisfério norte.

Não há relatos de mortes provocadas pelo ataque.

Durante a madrugada do mesmo dia, a agência ucraniana de energia atômica, a Energoatom, acusou a Rússia de ameaçar a segurança nuclear do país ao enviar um drone Shahed para sobrevoar a Usina Nuclear do Sul, na região de Mikolaiv. A tecnologia é conhecida por observar um alvo até que receba ordens para atacar, com uma ogiva que fica guardada na parte dianteira do projétil.

Encontro em Minsk

A nova escalada na guerra entre os dois países aconteceu no mesmo dia em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontra com o aliado Aleksandr Lukachenko, ditador de Belarus. A agenda ocorreu em Minsk, capital do país parceiro.

Muitos observadores internacionais acompanham, receosos, o encontro dos dois países. Para a Ucrânia, Putin sinaliza aos adversários que contará ainda mais com o apoio bielorruso durante a guerra, que cresce desde fevereiro deste ano.

Às agências de notícias presentes no encontro entre os dois aliados, o governo russo declarou que Belarus é o “aliado número um” do país, mas que não está pressionando o parceiro a participar do que eles chamam de “operação militar especial”. Além de Vladimir Putin, o compromisso contou com a presença dos ministros da Defesa e das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Shoigu e Serguei Lavrov.

Antes do encontro oficial, o exército russo informou que militares de Moscou participarão de exercícios táticos em Belarus.

Ucrânia pede ajuda de aliança europeia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, pediu ajuda para reforçar o arsenal aéreo durante sessão da Força Expedicionária Conjunta do Reino Unido, na Letônia, nesta segunda. A aliança é um acordo entre nove países europeus para reforçar a segurança e lidar com crises no norte da Europa. 

Durante o encontro, Zelenskyy enfatizou: “Peço-lhes que aumente a possibilidade de fornecer sistemas de defesa aérea ao nosso país e ajude a acelerar as decisões relevantes a serem tomadas por nossos parceiros”. O líder destacou que o país precisa de veículos blindados, principalmente tanques, para garantir que “as operações de defesa sejam bem-sucedidas”. 

Hoje o país conta, principalmente, com o financiamento, o treinamento militar e a entrega de sistemas de defesa aérea por parte dos Estados Unidos.

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